Os servidores do magistério de Campina Grande devem se concentrar em Assembléia na manhã desta quarta-feira (16), na sede da AABB de Campina Grande. O movimento cobra mais uma vez da gestão da prefeitura o cumprimento, de forma integral, do reajuste do piso nacional do magistério, de 33,24%.
Os/as profissionais do magistério estão reivindicando o cumprimento da lei 11.738, que é a lei do piso salarial profissional nacional do magistério.
“Esse piso salarial que tem que ter como referência o valor do custo aluno/qualidade, quanto é investido no aluno na rede pública por ano. Faz-se uma continha básica pra ver qual é a média disso, quanto é que ficou de investimento para cada aluno aproximadamente, e com base nesse cálculo é feito também o percentual, ou seja, é calculado o percentual do piso salarial do magistério, que é pra todo o Brasil. É o piso mínimo né? O prefeito ou governador não é obrigado a dar só aquilo. Ele pode dar mais. Esse ano o presidente Jair Messias Bolsonaro sancionou o percentual em 33,24%, o reajuste mínimo a ser dado”, explica Socorro Ramalho, dirigente da Regional de Campina Grande do SINTEP.
Ela continua: “Qualquer governador e qualquer prefeito pode dar mais. Mas qual é a proposta do prefeito? Ele argumenta que o Instituto de Previdência está descapitalizado e nós perguntamos e respondemos descapitalizado por quê? Porque a prefeitura é lotada de prestador de serviço que contribui para o INSS, e não pro instituto próprio”, afirma Socorro Ramalho
Giovanni Freire, presidente do Sintab-PB faz a convocatória: “Greve mais do que consolidada, nas visitas, comprovamos a grande adesão do magistério de Campina Grande que luta por um direito ao reajuste do piso nacional e integral e já quero convocar você a se fazer presente na nossa Assembléia, às 8:30 da manhã na AABB, em Campina Grande, para que a gente possa deliberar sobre os rumos do nosso movimento forte que será decisivo para essa campanha salarial no ano 2002”.
A reivindicação é por reajuste do piso nacional do magistério de forma integral e sem parcelamento. “Está na lei, é direito da categoria!”, afirma o movimento.