Voltaram atrás? TSE INICIA NOVOS TESTES DE SEGURANÇA NAS URNAS ELEITORAIS

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou nesta 4ª feira (11.mai) novos testes de segurança nas urnas eletrônicas. O chamado teste de confirmação tem como objetivo assegurar a integridade do processo eleitoral e sanar possíveis vulnerabilidades. A ação segue até a próxima 6ª feira (13.mai).

A primeira testagem foi realizada em novembro de 2021 e envolveu o trabalho de diversos especialistas em tecnologia da informação, que tentaram acessar o sistema das urnas, para identificar possíveis falhas de segurança.

Ao todo, cinco problemas foram constatados, revelou o TSE. Nessa nova rodada, os profissionais retornarão e a expectativa é comprovar que as vulnerabilidades foram sanadas. O corpo técnico é formado por 26 especialistas que colocaram em prática 29 planos de ataques ao sistema. Destes, 24 não conseguiram ultrapassar nenhuma barreira de segurança.

Polêmica

Em fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que dezenas de vulnerabilidades foram encontradas nas urnas eletrônicas. As Forças Armadas questionaram a corte sobre o uso de antivírus nos computadores contratados, segundo o Tribunal, para toda a rede de servidores da Justiça Eleitoral. O TSE foi questionado ainda sobre o nível de confiança do sistema de votação, que é de 95%.

Em resposta, o Tribunal Superior Eleitoral declarou que as alegações de Bolsonaro “não correspondem aos fatos nem fazem qualquer sentido”. De acordo com o TSE, as Forças Armadas fizeram apenas “pedidos de informações para compreender o funcionamento do sistema eletrônico de votação, sem qualquer comentário ou juízo de valor sobre segurança ou vulnerabilidades”. O Tribunal também destacou que todo o conteúdo solicitado pelo Exército será respondido nos próximos dias”, sem informar uma data exata.

O corpo técnico é formado por 26 especialistas.

Na tentativa de neutralizar os ataques e questionamentos do presidente à segurança do sistema eleitoral, o TSE convidou o ex-ministro da Defesa do governo, general Fernando Azevedo e Silva, para assumir o cargo de diretor-geral do Tribunal.

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