Sem assessor do ministério para socorrê-la, Margareth Menezes se esquiva de indagação e solta: “Vamos falar de Festival de Verão”.

A cantora Margareth Menezes, recém empossada ministra da Cultura do governo Lula conversou por cerca de cinco minutos com os jornalistas antes de subir ao palco do Festival de Verão de Salvador, neste sábado, 28 de janeiro.

Margareth Menezes, pediu paciência com as ações relacionadas à pasta e evitou falar de política.

“O Ministério foi recriado agora, há quatro dias. Agora está com seu ‘CNPJ. Temos o novo decreto da Lei Rouanet que vai chegar, mas aqui eu só vou falar do Festival”, disse ao ser indagada sobre ações da pasta após destravar recursos e autorizações de captação.

Também questionada sobre ações para recuperação do audiovisual brasileiro, ela repetiu: “Vamos falar de Festival de Verão”.

Lula, além de recriar o Ministério da Cultura, rebaixado para secretaria especial durante o governo de Jair Bolsonaro, afirmou que o Brasil precisa de uma “revolução cultural”. O orçamento da pasta para 2023 é de R$ 10 bilhões, um recorde.

A ministra também não quis responder sobre questões relacionadas à Ancine (Agência Nacional de Cinema). Há cerca de uma semana, por intervenção de Margareth, a agência reviu um edital que havia excluído a região norte do país. “Não vou falar sobre o ministério aqui”, insistiu.

Margareth disse que agora terá que equilibrar as funções de ministra e cantora. No carnaval, ela vai receber uma homenagem em Salvador. “É bom, assim canto menos”, brincou.

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