Comunismo: cristãos na Coreia do Norte se refugiam em florestas para cultuar a Deus

A luta pela liberdade em um país regido pelo comunismo pode custar a própria vida, ou anos e mais anos de trabalho forçado, torturas e sofrimento. Essa é a realidade dos cristãos que vivem na Coreia do Norte, o país considerado o mais perigoso do mundo no tocante à expressão de fé.

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A ditadura norte-coreana é considerada a mais rígida do planeta, sendo até difícil obter informações precisas do que acontece no país por meios tradicionais. É com base no testemunho dos próprios cidadãos que já conseguiram fugir do regime que temos conhecimento das barbaridades praticadas pelo governo comunista de Kim Jong-un.

Não por acaso, a Coreia do Norte ocupou por 20 anos consecutivos a 1° posição dos 50 países mais perigosos na lista mundial de perseguição religiosa da organização Portas Abertas, deixando o posto apenas em 2021, quando o grupo terrorista Talibã retomou o poder no Afeganistão.

No ano seguinte, porém, o comunismo norte-coreano voltou à 1° colocação, se mantendo até hoje. Diante deste cenário extremamente rígido e perigoso, os cristãos não têm outra alternativa, senão cultuar a Deus em sigilo máximo.

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Segundo a Portas Abertas, muitos cristãos recorrem a lugares como florestas escuras, no meio da noite, para poder orar uns pelos outros e cultuar a Deus secretamente, já que nem mesmo em suas próprias casa eles se sentem seguros, dado à vigilância e ao poder da doutrinação ideológica feita pelo Estado nas escolas e em todos os setores da sociedade.

Ou seja, isto significa que cristãos adultos, por exemplo, não podem confiar nem mesmo em seus filhos não convertidos, especialmente as crianças menores que podem ser facilmente induzidas à denunciar os próprios pais para as autoridades.

Violações humanas

O comunismo norte-coreano não é reconhecido como nocivo apenas pelos cristãos do mundo inteiro. A Organização das Nações Unidas já emitiu vários relatórios denunciando as violações humanas praticadas por Kim Jong-un.

Além da intolerância à liberdade de expressão e religiosa, o governo já foi acusado de “não procurar mudar um sistema público falhado, nem ajudar a estabelecer um setor privado funcional e legal para aliviar a miséria econômica que grande parte da população enfrenta”.

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