Mercado fonográfico brasileiro fatura R$ 2,86 bilhões em 2023

Spotify
Streamings representam 87,1% do valor. Na imagem, o aplicativo de streaming de música Spotify aberto em telas de tablets

O mercado de gravadoras e produtoras fonográficas cresceu 13,4% em 2023, com faturamento de R$ 2,86 bilhões. Em 2022, o acumulado foi de R$ 2,5 bilhões. Os maiores responsáveis pelas receitas do segmento são os streamings, que concentraram 87,1% do valor arrecadado –o equivalente a R$ 2,5 bilhões.

Os dados constam no relatório Mercado Brasileiro de Música 2023, divulgado pela Pró-Música Brasil na 5ª feira (28.mar.2024). Eis a íntegra (PDF – 611 kB). O resultado obtido coloca o Brasil na 9º posição entre os mercados fonográficos mais lucrativos do mundo. O país ainda superou o crescimento médio global do setor pelo 7º ano consecutivo, de acordo com ranking organizado pela IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica).

A execução pública para artistas, músicos produtores fonográficos somaram R$ 336 milhões, com alta de 4% com relação a 2022. A categoria inclui o uso de músicas em locais coletivos, independente do processo ou forma de transmissão, seja em shows ou programas de TV.

Já as receitas do setor de sincronização de música totalizaram R$ 14 milhões, uma alta de 87%. Aqui, contempla-se os pagamentos por músicas usadas em produtos audiovisuais.

O mercado físico da música, por sua vez, atingiu o maior patamar desde 2018. Frente a 2022, teve alta de 35,2%. Foram R$ 16 milhões arrecadados pelo segmento. Os discos de vinil foram os principais responsáveis pelo resultado, com um aumento de 136,2% nas vendas de 2023. Arrecadaram R$ 11 milhões e passaram à frente dos CDs.

A publicação também informa as 10 músicas mais escutadas pelos brasileiros, a partir do cruzamento de dados de plataformas como Spotify, YouTube, Deezer, Apple Music, Amazon Music e Napster.

Eis o top 10:

 

Fonte: Poder360

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