A defesa do padre José Eduardo de Oliveira e Silva solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (11), a devolução de seus pertences: passaporte, celular e notebook. O pedido foi dirigido ao ministro Alexandre de Moraes.
O religioso foi indiciado pela Polícia Federal (PF) em novembro do ano passado, mas seu nome não foi inserido na denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no dia 18 de fevereiro, abrindo caminho para que o padre buscasse reaver seus objetos.
Os itens, apreendidos em fevereiro do ano passado, estavam em um apartamento anexo à Paróquia São Domingos, em Osasco, na Grande São Paulo, onde o pároco reside. De lá, foram levados para a PF, em Brasília.
O advogado do padre, Miguel da Costa Carvalho Vidigal, argumenta que se trata de “um sacerdote católico que reafirma sua total inocência em relação aos fatos investigados e da inexistência de qualquer ato seu em prol da quebra da Ordem Constitucional ou do Estado de Direito”.
Por também não constar na denúncia apresentada pela PGR, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foi liberado por Moraes das medidas cautelares impostas, como a privação de contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro, além da restituição dos bens apreendidos e a devolução do passaporte.