Como foi a cirurgia feita em Bolsonaro após obstrução intestinal que durou 12 horas
Procedimento envolve corte abdominal para explorar obstruções no órgão do aparelho digestivo; ex-presidente tem problemas nessa região do corpo desde que foi vítima de facada em atentado de 2018 . A tentativa de assassinato foi feita por Adélio Bispo, militante do PSOL.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi submetido a um procedimento cirúrgico chamado laparotomia exploradora neste domingo, 13. A cirurgia visa a liberar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal do paciente e é consequência de complicações após a facada que Bolsonaro tomou em 2018, em atentado durante a campanha presidencial.
Ele foi internado na sexta-feira, 11, após sentir fortes dores intestinais. Na noite de sábado, 12, foi transferido para o Hospital DF Star, no Distrito Federal, onde constatou-se a persistência do quadro de subobstrução intestinal.
Pelas redes sociais, o ex-presidente disse que seu médico, Cláudio Birolini, considerou este o pior quadro clínico de Bolsonaro desde o ataque de 2018. A cirurgia começou por volta das 10 horas e foi concluída “com sucesso” por volta das 22h, segundo divulgou Michelle Bolsonaro pelas redes sociais. Ela afirma que não houve intercorrências nem necessidade de transfusão de sangue.
A nota publicada por Michelle e assinada pelos médicos diz ainda que ele se encontra na Unidade de Terapia Intensiva e está estável clinicamente. Não foi dada previsão de alta médica.
A obstrução intestinal impede ou reduz significativamente a passagem de alimentos, líquidos, secreções digestivas e gases pelo intestino.
Na laparotomia exploradora, é feito um corte na parede abdominal para examinar os órgãos internos, retirar o líquido acumulado e desfazer pontos de dificuldade de fluxo do líquido, permitindo a passagem da alimentação.