O Ministério da Educação (MEC) vem acompanhando de perto as recentes denúncias envolvendo violência no ambiente da sala de aula, como também, crianças e adolescentes em idade escolar que participam de desafios perigosos incentivados pelas redes sociais.
No domingo, a menina Sarah Raíssa Pereira de Castro, de 8 anos, morreu no Hospital Regional de Ceilândia (DF). Segundo os pais, ela teria inalado desodorante, incentivada por um desafio divulgado pelo TikTok. O fato acendeu alerta na pasta.
Fontes relataram à CNN que o MEC estuda lançar campanhas publicitárias com informações sobre os perigos escondidos nesses tipos de “desafios”. Paralelamente, o ministério abriu inscrições para programa que visa diminuir a violência e o bullying nas salas de aula – locais onde normalmente esses desafios começam.
Nesta terça (15), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fafesp) divulgou uma pesquisa mostrando o aumento da violência no ambiente escolar. Além disso, segundo dados do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), em 2023, foram registradas 13,1 mil denúncias de violência interpessoal nas escolas.
Nesta segunda (15), o Ministério da Educação abriu as inscrições para o Programa Escola que Protege (ProEP). O ProEP promete “contribuir para a formação continuada dos profissionais da educação no desenvolvimento de competências para prevenção e resposta à violência em ambiente escolar”. Também vai “apoiar e pactuar com as redes de ensino a construção de planos de enfrentamento das violências nas escolas”.
Segundo o MEC, caberá aos estados e municípios aderirem ao ProEP. “O programa marca um novo ciclo de cooperação federativa com foco na prevenção, resposta e reconstrução em contextos de violência escolar. Também foram feitos investimentos contínuos em formação de profissionais da educação, materiais pedagógicos e articulação com a rede de proteção social”.
Procurado pela reportagem, o Ministério da Educação afirmou que “apesar do recrudescimento dos casos de violência extrema em anos anteriores, as ações articuladas entre União, estados e municípios vêm contribuindo para a redução desses ataques e para o fortalecimento da cultura de paz no ambiente escolar”.
“O MEC reafirma seu compromisso com a promoção de ambientes escolares seguros, inclusivos e acolhedores para todas e todos”, completou a Pasta.
CNN Brasil