No O Grande Debate desta segunda-feira (15), o comentarista Caio Coppolla defendeu o armamento da Guarda Municipal e criticou políticas do governo federal que, segundo ele, fragilizam a segurança pública. O debate girou em torno de medidas de combate à violência e da atuação das forças de segurança no Brasil.

Coppolla iniciou sua argumentação questionando temas que, para ele, é óbvio. “Será que armar a guarda municipal fortalece a segurança pública? Será que manter criminosos presos reduz a criminalidade?”, indagou.

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou, por 43 votos a 7, o Projeto de Emenda à Lei Orgânica 23-A/2018, que autoriza a Guarda Municipal a utilizar armas de fogo. A proposta também amplia as atribuições da corporação.

Coppolla citou um estudo, publicado pela imprensa, que apontou queda de até 63% na taxa de homicídios em cidades que armaram suas guardas municipais após o Estatuto do Desarmamento, em 2003. “Em dez anos, houve queda de 44% na taxa de homicídios por 100 mil habitantes em municípios mais violentos. No estado de São Paulo, a redução chegou a 63%”, destacou.

Em tom irônico, o comentarista afirmou: “Nossa, gente… estou chocado! Quer dizer então que armar os profissionais de segurança pública reduz o número de mortes violentas na sociedade!? E a gente sabe disso desde 2019?”

Coppolla citou ainda outra reportagem, de dezembro de 2024, que falava que o governo Lula pretendia limitar o uso de armas por policiais e vincular verbas federais a novas normas de controle. “Acho que o Lula entendeu tudo errado… A gente acabou de ver que armar as guardas salvou dezenas de milhares de vidas”, argumentou.

“Quase todos os bandidos usam armas letais. Como os policiais vão se defender dos criminosos?”, questionou.

Coppolla sugeriu ainda que, se o governo é contrário ao armamento dos agentes de segurança, deveria dar o exemplo: “Desarmem suas escoltas e as escoltas das suas famílias.”

E mencionou um projeto aprovado na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados que propõe o desarmamento da segurança pessoal do presidente da República, classificando a proposta como “coerente”.

CNN Brasil

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