De acordo com a imprensa internacional, o príncipe Harry recorreu à Justiça do Reino Unido para que sua segurança policial oficial seja restabelecida. O pedido ganhou força após a revelação de que ele foi alvo de uma ameaça feita pela Al-Qaeda. O caso foi discutido em uma audiência de dois dias no Tribunal Real de Justiça, em Londres.
A ameaça foi divulgada em um resumo da sessão fechada do julgamento, liberado em 17 de abril. Segundo os documentos, Harry solicitou proteção após saber que o grupo extremista havia pedido sua morte.
A advogada do príncipe afirmou que a Al-Qaeda chegou a publicar que seu assassinato agradaria parte da comunidade muçulmana. A defesa do duque diz que sua segurança foi retirada sem a realização de uma análise formal de risco, como exige o protocolo.
O duque de Sussex busca retomar a proteção que perdeu em 2020, quando deixou suas funções na família real, atualmente, Harry recebe uma proteção avaliada caso a caso, oferecida por um comitê do governo britânico. Para os advogados, esse esquema é inadequado e coloca sua vida em perigo.
Grande parte da preocupação do príncipe está relacionada à sua atuação no Exército britânico. Ele serviu em duas missões no Afeganistão, experiências que compartilhou em sua autobiografia. O destaque dado à sua participação em ações militares teria chamado a atenção de grupos extremistas.
Desde que se mudou com Meghan Markle para os Estados Unidos, Harry afirma não se sentir seguro ao visitar o Reino Unido com os filhos, Archie e Lilibet. A falta de uma proteção oficial seria o principal motivo para manter a família afastada do país.
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