O FBI confirmou à CNN que está atendendo à ocorrência em colaboração com as autoridades de segurança locais. O caso foi condenado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e pelo governador da Flórida, Ron DeSantis, que se solidarizaram com os alunos.
Jackson de Andrade Silva, um estudante brasileiro de 36 anos que cursa PhD em educação nos Estados Unidos, compartilhou sua experiência durante o caso.
Silva estava almoçando no refeitório da universidade quando recebeu uma mensagem de uma amiga informando sobre o tiroteio em outro local do campus, relatando ter ouvido ao menos 10 tiros.
“Na hora fiquei muito preocupado, mas não sabíamos exatamente a dimensão da situação, porque nunca havíamos passado por isso nesses dois anos em que moro aqui”, disse.
Logo em seguida, as sirenes da universidade soaram e os estudantes receberam mensagens de alerta em seus celulares. Uma das mensagens dizia: ‘Alerta da universidade, situação perigosa. Um atirador ativo foi relatado na área do diretório estudantil. A polícia está no local ou a caminho. Continue buscando abrigo e aguarde novas instruções. Tranque-se e fique longe de todas as portas e janelas e esteja preparado para tomar medidas de proteção adicionais.’
Os funcionários do refeitório orientaram os estudantes a se afastarem das janelas e se dirigirem ao centro do local, abaixando-se. Posteriormente, foram instruídos a descer para o porão do refeitório, onde permaneceram aguardando novas informações.
O caso ressalta a importância de protocolos de segurança em instituições de ensino e a necessidade de preparação para situações de emergência. As autoridades continuam investigando o caso, enquanto a comunidade universitária busca se recuperar do trauma vivenciado.
CNN Brasil