Começou nesta terça-feira (22/4), no Supremo Tribunal Federal (STF), o julgamento de mais um grupo de denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado. Este segundo núcleo, conhecido também como ‘núcleo de gerência’, é acusado de planejar o golpe, orquestrar o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.
Antes da abertura dos trabalhos na Corte, parte da defesa dos acusados passou pela área externa do STF e conversou com a imprensa. Na avaliação do advogado Marcus Vinicius de Camargo Figueiredo, que faz a defesa do general da reserva do Exército, Mário Fernandes, o denunciado é inocente. Fernandes é acusado de ser um dos articuladores do golpe. Com ele, foi encontrado o plano “Punhal Verde e Amarelo”, que tinha como objetivo assassinar o presidente, o vice-presidente e o ministro Alexandre de Moraes.
Entre os acusados, apenas Filipe Martins compareceu presencialmente no julgamento. De acordo com Sebastião Coelho, advogado de defesa do denunciado, a ida dele à Corte foi uma orientação dos advogados “para mostrar tranquilidade quanto à sua inocência”, disse Coelho. Martins é acusado de redigir a minuta do golpe, que tentava impedir a posse do presidente Lula em 2022.
Filipe solicitou autorização para vir a Brasília, circular na cidade e não ser punido por compartilhamento de imagem pessoal. Moraes acatou apenas ao primeiro pedido.
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