Investigação da Polícia Civil de Mogi das Cruzes mostrou que candidaturas receberam verbas do “banco do crime”
A criação de um “banco do crime” por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC),que movimentou R$8 bilhões, é investigada pela Polícia Civil de Mogi das Cruzes, em São Paulo. O esquema criminoso reuniu ainda outras 19 empresas para financiar candidaturas nas eleições municipais em cidades do Estado.
De acordo com as investigações, reveladas pelo portal Uol, o banco seria uma espécie de fintech e era utilizado também para lavar dinheiro. As movimentações financeiras beneficiaram, pelo menos, três candidatos em Santo André, Ubatuba e Mogi das Cruzes.
Reportagem de O TEMPO Brasília, publicada neste domingo (1), mostrou que o PCC é um dos temas centrais da campanha eleitoral em São Paulo. Quase todos os candidatos a prefeito da maior cidade do país citam o grupo criminoso em debates ou em suas peças publicitárias. Seja para atacar adversário, seja para defender política de segurança pública.
Ainda há a preocupação da Justiça com candidatos financiados pela maior facção criminosa do país. Operações policiais recentes identificaram alguns suspeitos, além de prender vereadores em mandato. E um dos que têm o PCC supostamente ligados à sua campanha é o influenciador Pablo Marçal do PRTB.