sábado, junho 21, 2025
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POPULARIDADE DE LULA DESPENCA APÓS ESCÂNDALOS CABELUDOS DO ROUBO AOS VELHINHOS! ENTENDA!

O escândalo do INSS e a perspectiva de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o caso alteraram os planos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que antes apostava em 2025 como “o ano da colheita”. A crise fez com que o Palácio do Planalto sofresse um revés na busca por melhores índices de popularidade do governo, forçando um reposicionamento na estratégia de comunicação e levando o petista a uma dependência cada vez maior de novas medidas para se conectar com a população e chegar bem na próxima eleição, quando pretende tentar o quarto mandato.

Sondagens feitas pelo Palácio do Planalto já indicavam que a crise envolvendo os desvios nas aposentadorias interrompera a tentativa de recuperação da aprovação de Lula. Agora, a CPI deslocará parte da atenção da articulação política e do núcleo duro do governo em um momento em que o Planalto precisa acelerar o passo na aprovação de projetos — o semestre legislativo até agora mostrou pouco avanço para a agenda de Lula. Na sexta-feira, a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) afirmou que a comissão poderia “atrasar o ressarcimento das vítimas”.

Foto: Editoria de Arte

Há o risco efetivo de os trabalhos da comissão contratarem meses de desgaste, com ministros convocados a depor e novas revelações sobre o esquema, que segue em investigação pela Polícia Federal.

Tudo isso direcionou o Planalto a, de um lado, sair da posição de evitar a CPI para tentar emplacar governistas em postos estratégicos no colegiado. E, de outro, revirar os escaninhos da Esplanada dos Ministérios para colocar na rua o quanto antes ações que ajudem o petista a se reconectar com o eleitorado.

Série de desgastes

A nova leva de “boas notícias” tornou-se necessária diante da constatação de que a mudança de rumo na comunicação, uma das frentes abertas pelo petista no início do ano, não foi suficiente até agora para contornar os desgastes acumulados ao longo de seu terceiro mandato. A polêmica em torno da “taxação das blusinhas”, a pecha de que o governo taxa muito, e o ataque da oposição na crise do Pix ainda ressoam em parte da população.

“É um ajuste de rota necessário. Mas uma coisa não exclui a outra. Temos as entregas e teremos as novidades”, diz Rubens Pereira Júnior (PT-MA), vice-líder do governo na Câmara.

A grande aposta do ano é a aprovação da isenção no Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, uma promessa de campanha de Lula vista com potencial para mudar a relação com fatia importante da classe média. O problema é que a reforma depende do ritmo do Congresso para se tornar realidade. Diante disso, uma série de outras ações estão em gestação.

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