O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem estimulado candidaturas e filiações ao PSB, do vice-presidente Geraldo Alckmin.
O objetivo é tentar fazer uma espécie de “muro de contenção” ao avanço da direita na disputa eleitoral de 2026.
A ideia é de que, em estados onde há maior resistência à esquerda, o governo federal apoie nomes do partido ao Senado Federal.
É o caso, por exemplo, de Mato Grosso. O PSB negocia a filiação do ex-governador Pedro Taques, com o apoio do governo federal.
No Rio Grande do Sul, o partido liderado por João Campos negocia a filiação da ex-deputada federal Manuela D’Avilla.
Já em Alagoas, o governo petista tem atuado pela entrada no PSB do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, com o objetivo de lançá-lo ao Senado Federal.
No Espírito Santo, Lula já deu aval ao apoio de seu partido ao governador Renato Casagrande, do PSB, que lidera as pesquisas à Casa Legislativa.
No Pará, o governo federal flerta com a candidatura do prefeito de Ananindeua, Daniel Santos, filiado ao PSB.
Já em São Paulo, Lula gostaria que Alckmin disputasse o Senado Federal, mas o PSB insiste na chapa à reeleição com o presidente.
Fonte: CNN Brasil