sábado, julho 19, 2025
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Com 45% das entregas, EUA são maiores fornecedores de armas à Ucrânia

Os Estados Unidos pausaram a entrega de algumas armas ao exército da Ucrânia. A decisão foi apreciada pelos russos, que acusaram os americanos de não terem armamento suficiente para sustentar Kiev.

O governo ucraniano diz que não foi oficialmente notificado da decisão da Casa Branca, mas chamou o movimento de desumano.

Entre as armas que deixarão de ser enviadas estão mísseis de defesa aérea, os chamados “Patriots”, de precisão e do tipo “ar-terra”, além de projéteis de artilharia.

Os equipamentos são essenciais para a defesa da Ucrânia contra a ofensiva do exército da Rússia.

Segundo dados do Instituto Internacional de Pesquisa da Paz de Estocolmo, os Estados Unidos são os maiores fornecedores de armas da Ucrânia, com 45% das entregas. Na segunda posição está a Alemanha, com “apenas” 12%, seguida da Polônia com 11%.

Durante reunião da OTAN na semana passada, Trump se disse disposto a vender mais armas para a Ucrânia, mas a pausa já estava sendo planejada pelo Departamento de Defesa há meses.

Os Estados Unidos afirmam que a decisão foi tomada para “colocar os interesses da América em primeiro lugar”. Citando o Pentágono, a Casa Branca alega preocupações sobre a queda no estoque de armas. Autoridades do país também insinuaram que o departamento busca se concentrar na China e em um possível conflito no Pacífico.

Os russos comemoraram a paralisação. Segundo o Kremlin, “quanto menos equipamento for enviado à Ucrânia, mais rápido a operação militar vai acabar”.

Nas últimas semanas, a Rússia intensificou os ataques contra o território ucraniano, especialmente via bombardeios com drones e mísseis. O exército de Putin também deve contar com um apoio ainda maior das forças armadas da Coreia do Norte.

Segundo informações obtidas pela CNN Internacional, Kim Jong-un deve enviar mais 30 mil soldados para ajudar Moscou. O ditador do país asiático já tinha enviado 11 mil homens para a Rússia em novembro do ano passado. Destes, 4 mil já morreram em combate.

Fonte: CNN Brasil

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