quinta-feira, julho 17, 2025
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Setor privado do Brics pede voos, comércio digital e participação feminina

Representantes do setor privado do Brics entregaram, neste domingo (6), uma lista com 24 recomendações de políticas públicas aos chefes de Estado dos países que integram o bloco. É a primeira vez que empresários apresentam sugestões objetivas ao grupo.

Entre as recomendações estão a criação de um programa conjunto para a recuperação de áreas degradas por meio de agricultura regenerativa; a ampliação de rotas aéreas entre os países; a aceleração do uso de energias renováveis, inclusive de oferta de combustível sustentável para aviação; o aumento de oferta de qualificação de pessoas para tecnologias verdes; e a expansão de oferta de crédito para pequenos e médios negócios.

“Sob o lema cooperação empresarial para um futuro inclusivo e sustentável, o relatório de 2025 apresenta recomendações objetivas do setor privado que contribuem de forma concreta para fortalecer o ambiente de negócios nos nossos países”, afirma Francisco Gomes Neto, CEO da Embraer e presidente da Seção Brasileira do Conselho.

A lista também contém seis recomendações relacionadas a participação das mulheres no Brics, visando melhorar serviços e o acesso à saúde; a ampliação do crédito para empresas lideradas por mulheres; estimular a inserção de mulheres em carreiras tecnológicas e na indústria criativa.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), as medidas tem o objetivo de aprimorar os laços comerciais, o desenvolvimento de inovação e tecnologia, a conexão de infraestrutura, a sinergia regulatória, a transição energética e a equidade de gênero entre os países-membros.

As recomendações são fruto do trabalho conduzido ao longo do ano pelo Conselho Empresarial do BRICS (BRICS Business Council – BBC, na sigla em inglês) e pela Aliança Empresarial das Mulheres do BRICS (Women’s Business Alliance – WBA), ambos secretariados pela CNI durante o comando brasileiro do Brics.

A construção das propostas considerou os principais desafios e as oportunidades de avanços, com a participação de mais de mil representantes do setor produtivo e especialistas das 11 nações que compõem o bloco – Brasil, Rússia, Índia, China, Emirados Árabes, África do Sul, Indonésia, Etiópia, Irã, Egito e Arábia Saudita.

A expectativa do Brasil é que a sistematização e padronização das recomendações contribua para o acompanhamento das entregas esperadas.

Veja a lista completa das recomendações:

Fonte: CNN Brasil

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