Denunciam mais de 6 mil mortes por medicamentos administrados a crianças “trans”

EDAÇÃO CENTRAL, 20 Set. 19 / 04:00 pm (ACI).- Milhares de crianças que frequentam “clínicas de gênero” em todo o mundo recebem medicamentos poderosos que bloqueiam a puberdade e levam a efeitos colaterais graves, incluindo a morte, de acordo com dados da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês).

Em um artigo publicado por ‘National Catholic Register’, com base em informações da própria agência do governo norte-americano, explica-se que esses tipos de medicamentos “são aprovados apenas para tratar câncer de próstata e dor uterina em adultos”, e que entre 2013 e 30 de junho de 2019, foram registrados mais de 41 mil eventos adversos.

Desses eventos, a FDA classificou como “graves” mais de 26 mil associados a dois bloqueadores hormonais, acetato de leuprolide e triptorelina (que inclui Lupron e medicamentos similares usados ​​pelas clínicas), que causaram 6.370 mortes.

Esses medicamentos, que reduzem drasticamente os níveis de testosterona e estrogênio no corpo, estão relacionados com coágulos sanguíneos que ameaçam a vida e causam efeitos graves, como ossos frágeis e dor nas articulações.

O ‘Register’ argumenta que “coágulos sanguíneos fatais, comportamento suicida, coeficientes intelectuais reduzidos, ossos frágeis e esterilidade são apenas alguns dos possíveis efeitos colaterais dos ‘bloqueadores da puberdade’ dos quais a indústria ‘transgêneros’ não quer que se fale”.

O Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido está atualmente pesquisando problemas relacionados ao uso desses medicamentos, uma vez que, em 2018, registrou-se um aumento de 4.500% no número de jovens que procuram tratamentos para alterar seu sexo biológico nos últimos nove anos.

Essa prática obteve recentemente o apoio da Sociedade Endócrina e da Academia Norte-Americana de Pediatria, no entanto, a FDA não autoriza a administração de medicamentos àqueles que se autopercebem como “transgêneros”, devido à falta de evidências.

Michael Laidlaw, endocrinologista de Rocklin, Califórnia, testemunhou perante a Câmara dos Lordes britânica sobre o tema da “assistência médica transgênero” em maio de 2019. Laidlaw disse ao ‘National Catholic Register’ que “esses medicamentos, na verdade, induzem uma doença conhecida em crianças previamente sadias hormonalmente”.

Os bloqueadores da puberdade, explicou, interferem nos sinais normais entre o cérebro e os órgãos sexuais, criando assim um estado de doença nos jovens chamado de hipogonadismo hipogonadotrópico.

https://www.acidigital.com/n
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