Risco-país brasileiro vai ao menor patamar em 9 anos
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O spread do contrato de Credit Default Swap (CDS) de cinco anos do Brasil, uma medida bastante acompanhada de risco-país, continuou caindo nesta segunda-feira. Após baixar abaixo dos 100 pontos durante a manhã, ele chegou a 98,2591 pontos no início da tarde. Este ainda é o menor patamar desde 8 de novembro de 2010.
O movimento é partilhado por por outros países comparáveis. Desde o final de novembro, por exemplo, o spread do Brasil recuou 21%, em linha com comportamento dos spreads da Rússia (22%), Colômbia (19%), México (16%) e Turquia (9%).
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No caso brasileiro, no entanto, a queda do risco-país também é acompanhada por sinais de melhora fiscal e da economia brasileira. Na semana passada, a agência de classificação de risco S&P também revisou para positivo, a perspectiva para o rating brasileiro, atualmente em BB-. A mudança da perspectiva implica a possibilidade de uma elevação da nota de credito em dois anos.
Embora preveja que a relação dívida/PIB do país deva continuar a crescer nos próximos três anos, a agência citou a perspectiva de melhora da posição fiscal do país, após a aprovação da reforma da Previdência e com a perspectiva de continuidade da agenda fiscal em 2020, embora o risco de reveses continue material.
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