Hungria define família como união entre ‘homem e mulher’ e limita adoção por casais gays

A Hungria alterou a definição de família em sua Constituição na terça-feira (15), permitindo uma proibição efetiva da adoção por casais homossexuais, em mais uma vitória para os conservadores que estão no governo.


O primeiro-ministro Viktor Orban tem trabalhado para estabelecer valores conservadores na Hungria, desde que conquistou seu terceiro mandato consecutivo nas eleições de 2018, pelo partido de direita Fidesz.

A nova Constituição húngara define que a família é “baseada no casamento e na relação entre pais e filhos. A mãe é uma mulher, o pai um homem”. Também determina que os pais criem os filhos com um espírito conservador.

“A Hungria defende o direito das crianças de se identificarem com seu gênero de nascimento e garante uma educação baseada na identidade constitucional de nossa nação e nos valores de nossa cultura cristã”, diz o documento.

A Hungria nunca permitiu o casamento gay, mas ainda reconhece as uniões civis entre homossexuais. A adoção por casais de gays e lésbicas era possível até agora, se um dos parceiros se declarasse como solteiro.

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