Sindicato das Escolas Particulares de Natal pedirá manutenção das aulas presenciais na rede privada

O Sindicato das Escolas Particulares de Natal enviará documento solicitando ao prefeito da capital, Álvaro Dias (PSDB), e à governadora Fátima Bezerra (PT) que haja a manutenção das aulas presenciais na rede privada.

A entidade argumenta que as instituições privadas estão seguindo rigorosamente os protocolos de segurança exigidos pelos poderes públicos, e por isso a manutenção das aulas é plenamente viável.

O Sindicato resolveu fazer o pedido diante da divulgação de uma recomendação do Comitê Científico do Estado que sugere a suspensão de aulas presenciais pelos próximos 14 dias como medida para conter o avanço da covid no Rio Grande do Norte.

O documento que será entregue a Álvaro Dias e Fátima Bezerra é assinado pelo presidente do Sindicato, Alexandre Marinho. Também é argumentado que “foi comprovado cientificamente que há baixa transmissibilidade e adoecimento entre crianças”.

“As escolas que seguem os protocolos sanitários, com uso de máscaras, distanciamento social, lavagens de mãos e controle dos sintomáticos, não se mostraram, desde setembro de 2020 até hoje, locais de significativa transmissibilidade, nem de alto risco para alunos, professores e funcionários”, também é elencado no documento.

Além disso, a entidade também alega que “as escolas privadas têm monitorado e agido rapidamente, evitando surtos e aumento de casos”. “Apesar do que se supôs no início da pandemia, as crianças não são grandes disseminadores da covid-19”, acrescenta.

É dito ainda que “as escolas privadas prepararam-se para oferecer segurança para quem deseja a presencialidade e aulas virtuais para quem opta por permanecer em casa, disponibilizando um modelo híbrido de ensino, que atende a todos os alunos e família.”

Por fim, a entidade afirma que “escola é um espaço essencial para os desenvolvimentos cognitivo e socioemocional de crianças e jovens, bem como é um ambiente seguro, visto que várias atividades econômicas não podem parar e as famílias precisam de um lugar confiável para a educação e cuidado de seus filhos.”

O documento traz ainda outras informações que embasam a defesa da manutenção das aulas, como estudos internacionais e manifestos assinados por pediatras, além da orientação da Organização Mundial da Saúde para a manutenção das escolas como ambiente seguro.

Tribuna do Norte

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