Brincando com fogo, Senador Omar Aziz desafiou as Forças Armadas sem nenhum temor! Aziz, continue mocinho!

Carmen Lúcia, juíza do STF, tentou fazer isso e não deu nada certo, Aziz, mas continue!

Hoje foi um dia movimentado para Omar Aziz. Antes do senador (investigado por esquema de corrupção na Saúde), pedir e levar a cabo a prisão do depoente do dia, o ex-Diretor da Saúde (nomeado por Mandetta) Roberto Ferreira Dias, por ele não ter falado o que o ”xerife” queria, Aziz proferiu, durante a mesma sessão, declarações que com certeza repercutiram para além das quatro paredes daquela sala do prédio do Senado.

”Olha, eu vou dizer uma coisa, as Forças Armadas… os bons das Forças Armadas devem estar muito envergonhados com algumas pessoas que hoje estão na mídia, porque fazia muito tempo, fazia muitos anos que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo, fazia muitos anos”, declarou o senador amazonense.

Vale lembrar que alguns dias atrás, o Exército respondeu com um sonoro ”não!” o pedido da Carmen Lúcia para que se explicassem sobre o sigilo no processo interno que absolveu do General Pazuello, por ter participado de uma manifestação com Bolsonaro. Bom, se nem uma juíza do Supremo pode influenciar os militares a algo, imaginem o Aziz…

Buscando ameninar o discurso (pois criticar as Forças Armadas é algo bastante delicado para alguém como ele), o senador elogiou os presidentes do Regime Militar: “E, aliás, eu não tenho nem notícia disso na época da exceção que teve no Brasil. Porque o [general João] Figueiredo morreu pobre, porque o [general Ernesto] Geisel morreu pobre, porque a gente conhecia e eu estava naquele momento contra eles, mas uma coisa que a gente não acusava era de corrupção deles”.

Realmente, Figueiredo e Geisel morreram pobres. Decerto numa condição bem diferente da família Aziz, acusada pela Polícia Federal de estar envolvida num esquema que roubou R$ 200 milhões da Saúde do Amazonas. Quantos amazonenses morreram por causa disso?

Foto: Rafaela Biazi/Unsplash / Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

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