Na Bahia, deputado cobra aumento de efetivo, periculosidade e salário após onda de assassinato de policiais

2/3 das mortes em confronto policial só contaram com a versão da PM -  Notícias - R7 São Paulo

De janeiro a 12 de setembro de 2021 o número de policiais assassinados (13) na Bahia aumentou 62% se comparado a todo o ano de 2020 (8).

Segundo o deputado estadual Soldado Prisco (PSC), o dado reflete um cenário de crise e desespero que abate os militares que reclamam das *péssimas condições de trabalho, desestímulo dos policiais que não recebem periculosidade, congelamento salarial por oito anos, atrasos nas promoções policiais, déficit do efetivo policial e unidades e guarnições precárias.

“Não podemos mais arriscar as vidas de nossos militares nas ruas de Salvador. As queixas deles são as mesmas: FALTA VALORIZAÇÃO. Enquanto o crime se especializa, cresce, na Bahia, o Governo do Estado sequer mantém o efetivo previsto em lei, congela salários por oito anos e não oferece sequer periculosidade. Periculosidade que já existe em lei. Mas, a lei precisa ser regulamentada pelo governador do Estado”, reclamou soldado Prisco.

Efetivo

Conforme o parlamentar, conforme a lei de fixação de efetivos, a polícia do estado da Bahia deveria manter 43.954 militares nas ruas da Bahia. Entretanto, o quadro atual não passa de 25,8 mil integrantes da PMBA, um déficit de 41,1%, conforme dados divulgados pelo próprio Comando da PM em Boletim Militar.

Mortes

O número de policiais militares mortos em serviço cresceu de forma exponencial entre 2020 e 2021.

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