Muitos estão dizendo agora: Morreu? Não quero acreditar! Tão linda, tão jovem, no auge da carreira! Não!Não tava no roteiro! Aeronave super segura! Junto ao produtor, equipe, empresário, assessor, as outras vítimas fatais.Rápido demais, morte inesperada, carreira meteórica.

De repente, a morte. Assim é a vida… Tão bela, tão intensa e, de repente, tão vulnerável. Alguns dizem que somos uma vela acesa; outros dizem que somos um sopro, e ainda outros dizem que “a vida é um trem bala, parceiro, e a gente é só passageiro, prestes a partir”.

Minha teologia diz que ser artista, com muita fama, muito dinheiro, ser celebridade, tem alguns preços a pagar, dentre os quais, uma vida breve. Foi assim com James Dean, Janis Joplin, Elvis Presley, Marilyn Monroe, e tantas outras estrelas internacionais.

Entre os brasileiros, a vida breve levou Cazuza, Renato Russo, Mamonas Assassinas, o autor da canção da Jennifer, etc.Mas por que celebridades partem tão cedo? Há algumas especulações: excesso de confiança nas tecnologias, vida corrida e atribulada em busca da manutenção da fama.

Eu, particularmente, estou entre os metafísicos que tem uma explicação espiritual: Deus é um Ser infinitamente misericordioso, amoroso e piedoso. Pessoas com muita fama e dinheiro tem dois destinos: alguns vivem a fama, aproveitam a celebração de suas performances intensamente, mas tem um vazio dentro de si, uma angústia que somente se manifesta na solidão de seus quartos ou camarins.

Já outros, experimentando uma famosidade tão exagerada, uma legião de fãs tão exaltada, que tanto a honra quanto a fama passam como um raio. Deus, na verdade, não dá Sua glória a nenhum outro.

Para os jovens, que só pensam numa vida regada a muito sexo, rock and roll, baladas, drogas, sem absolutamente colocar Deus em sua vida, a mesma pode se apagar abruptamente, como uma vela acesa num caminho de vento.

É preciso refletir que o ser humano precisa sim, de Deus em sua vida. É preciso estar preparado, antes de pular do trem bala…

Por: Antônio Carlos