Bolsonaro desembarcou no Oriente Médio para atrair investimentos e discutir preço do petróleo

Imagem: reprodução/Record

O presidente Jair Bolsonaro desembarcou neste sábado (13) em Dubai, nos Emirados Árabes. A missão oficial do governo irá até o dia 18. Além de Dubai, estão previstas agendas no Bahrein e no Catar.

Segundo o Itamaraty, a viagem do presidente ao Oriente Médio servirá para uma “discussão em alto nível” sobre o cenário mundial pós-pandemia, inclusive sobre a alta do petróleo.

Na agenda de Bolsonaro, estão previstos encontros com líderes de importantes países produtores de petróleo, como o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohamed bin Zayed Al-Nahyan, e o primeiro-ministro e vice-presidente dos Emirados Árabes e emir de Dubai, Mohammed Bin Rashid Al Maktoum.

Bolsonaro também deverá tratar da concessão de um terreno em Brasília para o governo dos Emirados Árabes construir a Embaixada no Brasil. Em Dubai, a cidade mais populosa dos Emirados, o presidente vai participar de duas feiras importantes: a Expo Dubai, que seria realizada no ano passado, mas precisou ser cancelada por causa da pandemia, e a Dubai Air Show, exposição da indústria espacial e de aviação. O governo brasileiro tem interesse em comercializar as aeronaves produzidas pela Embraer.

Além disso, a participação brasileira nos dois eventos é vista por integrantes do Palácio do Planalto como uma forma de atrair investimentos e conseguir recursos para a retomada econômica depois da reabertura e na recuperação no pós-pandemia. Em 2019, Bolsonaro esteve nos Emirados Árabes onde firmou dezenas de acordos comerciais. Os países do Golfo Pérsico são mercados importantes para o Brasil. A expectativa agora é conseguir fechar acordos que gerem para o mercado brasileiro pelo menos US$ 10 bilhões (cerca de R$ 54 bilhões) em investimentos.

Com informações de Valor Econômico e SBT News

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