Como a volta de Bolsonaro ao Centrão impacta as eleições de 2022

Projeto de reeleição do presidente visa ampliar bancada no Senado e eleger governadores aliados

A ida do presidente Jair Bolsonaro ao PL movimentou o xadrez de alianças políticas nos estados para 2022. Como um dos partidos mais influentes do Centrão, a sigla de Valdemar Costa Neto tem outra missão além de emplacar a reeleição do chefe do Executivo: eleger aliados bolsonaristas no Senado e reforçar apoio estadual com governadores. Para isto, levará consigo alguns ministros que já se colocam como candidatos e palanques certeiros para o ano que vem.

Com a ida de Bolsonaro ao partido de Valdemar, devem seguir o mesmo caminho alguns ministros, como Onyx Lorenzoni (Trabalho), que concorrerá ao governo no Rio Grande do Sul, e Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), que deve disputar o governo de São Paulo. Há, ainda, Gilson Machado (Turismo), que deve se lançar candidato ao Senado, e Marcelo Queiroga (Saúde), que pode concorrer ao governo paraibano.

Outros aliados, como as ministras Flávia Arruda (Secretaria de Governo) e Tereza Cristina (Agricultura) miram corrida ao Senado, bem como o ex-ministro de Meio Ambiente Ricardo Salles.

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