Migrantes da Venezuela na América Latina serão 8,9 milhões em 2022

País enfrenta uma grave crise social e econômica, que vem se aprofundando no governo do ditador Nicolás Maduro

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que até o fim de 2022 haverá 8,9 milhões de migrantes e refugiados da Venezuela em 17 países da América Latina, superando os atuais 6 milhões.

O alerta foi feito por Eduardo Stein, representante especial conjunto da Agência da ONU para Refugiados (Acnur) e da Organização Internacional das Migrações (OIM), na quinta-feira 9.

Ele participou do lançamento do Plano Regional de Resposta a Refugiados e Migrantes (RMRP). O programa prevê que será necessário US$ 1,79 milhão para apoiar os venezuelanos que escaparam da crise política, econômica e social em seu país.

A Venezuela enfrenta uma grave crise social e econômica, que vem se aprofundando no governo do ditador Nicolás Maduro, que sucedeu a Hugo Chávez em 2013.

Segundo Stein, o número inclui “6 milhões de pessoas venezuelanas no destino, mais 1,9 milhão em movimentos pendulares e quase 1 milhão de retornados colombianos”.

O representante da ONU explicou que, em 2022, a maioria dos migrantes venezuelanos “terá passado vários anos nas comunidades de acolhimento” e, por isso, suas necessidades vão além “de intervenções imediatas para salvar vidas, incluem o acesso, a regularização, documentação, proteção, autossuficiência e integração”.

Nesta semana, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, organizou um evento sobre a democracia e não convidou uma série de países, inclusive a Venezuela.

Já Juan Guaidó, líder oposicionista a Maduro, foi convidado para participar da cúpula.

Com informações da RTP – Rádio e Televisão de Portugal

Últimas Notícias