O presidente Jair Bolsonaro (PL), visitou nesta quinta-feira, 30, no quarto dia de férias em Santa Catarina, o parque temático Beto Carrero World. Ele estava acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e da filha, Laura, de 11 anos.
Eles assistiram a um show de Hot Wheels, e o presidente chegou a andar em um carro usado na apresentação. O mandatário vestia um macacão igual ao dos pilotos e falou com a plateia rapidamente.
Desde que chegou ao litoral catarinense, o presidente tem registrado suas férias na internet, comparecendo a praias, passeando de jet ski e posando para fotos com apoiadores.
Bolsonaro tem enfrentado críticas por estar de férias, enquanto cidades da Bahia estão em situação de calamidade devido aos desastres causados pelas chuvas.
Ontem, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, saiu em defesa dele: “O presidente foi à Bahia e, quando ele foi à Bahia, foi criticado porque foi à Bahia. O presidente mandou os ministros, foi criticado porque mandou os ministros. Eu acho que, se o presidente descobrir a cura do câncer, ele vai ser criticado porque descobriu a cura do câncer”.
Antes de entrar em recesso, em 12 de dezembro, Bolsonaro visitou cidades atingidas pelo temporal, no sul do Estado. Depois, mandou uma comitiva de ministros e tem feito postagens mostrando ações do governo federal na Bahia.
Hoje, ele usou as redes sociais para justificar porque o governo brasileiro recusou uma oferta de ajuda humanitária da Argentina.
O governo Alberto Fernández ofereceu dez profissionais especializados nas áreas de logística, água, saneamento e apoio psicossocial para vítimas de desastres naturais.
Bolsonaro disse que “o fraterno oferecimento argentino, porém muito caro para o Brasil, ocorre quando as Forças Armadas, em coordenação com a Defesa Civil, já estavam prestando aquele tipo de assistência à população afetada, inclusive com o apoio de três helicópteros”.
Segundo ele, “por essa razão, a avaliação foi de que a ajuda argentina não seria necessária naquele momento, mas poderá ser acionada oportunamente, em caso de agravamento das condições”.
O presidente finalizou dizendo que “a resposta do Ministério das Relações Exteriores à Embaixada Argentina é clara a esse respeito” e afirmando que o governo brasileiro “está aberto a ajuda e doações internacionais”.
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