A POLÍTICA É UMA NUVEM: Maioria do União Brasil admite apoio a Bolsonaro em 2022

Agripino confirma 'União Brasil' e o número 44 para o novo partido criado
Ex-senador José Agripino, já definido como presidente regional da nova agremiação partidária no Rio Grande do Norte

Levantamento do ‘Estadão’ mostra que 56 de 88 parlamentares não descartam alinhamento; futura sigla é resultado da fusão entre DEM e PSL

A maioria dos parlamentares do União Brasil, resultado da fusão entre DEM e PSL, não descarta um alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro em 2022. Levantamento do Estadão com os 88 deputados e senadores da nova sigla mostra que 56 defendem o apoio ou admitem que podem apoiar a reeleição de Bolsonaro. Apenas cinco disseram descartar essa possibilidade. Os demais não quiseram se posicionar. A fusão foi aprovada pelas duas siglas em outubro, mas ainda depende de aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O aceno da maior parte dos parlamentares a Bolsonaro diverge do discurso de independência em relação ao Planalto adotado por dirigentes da nova legenda, que, se sair do papel, será a maior força de direita em 20 anos, desde o governo Fernando Henrique Cardoso, quando o PFL (atual DEM) elegeu 105 representantes.

EVANGÉLICOS

O presidente Bolsonaro ( PL) tem hoje o apoio irrestrito de integrantes da bancada evangélica do DEM.

Sóstenes Cavalcante (RJ), ligado à Assembleia de Deus Vitória em Cristo, declarou que a única maneira de não apoiar o presidente é “se ele não for candidato”. O deputado David Soares (DEM-SP) disse que a situação está “indefinida”, mas que a tendência é pela reeleição. “Tenho simpatia pelo presidente, mas precisamos entender por onde o governo está indo”, disse Soares, que é filho do apóstolo R.R. Soares.

Dos cinco senadores do DEM, três disseram que apoiam Bolsonaro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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