A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, anunciou há pouco, em entrevista coletiva, o fim de todas as restrições sanitárias para todos os moradores do país; primeira-ministra disse que este anúncio foi um “marco”.

A remoção das restrições sanitárias, incluindo requisitos de máscaras faciais no transporte público e o chamado ‘passaporte vacinal’ para entrar em bares, restaurantes e museus, acontecerá em 1º de fevereiro, dependendo da aprovação parlamentar (anúncios de primeiros-ministros são feitos sempre com a certeza de aprovação/consulta prévia do Parlamento).

A única restrição que permanecerá em vigor no país, é a exigência de um teste negativo de alguns viajantes; regra que deixará de existir em 4 semanas.

A primeira-ministra Frederiksen liberou temporariamente autoridades locais para exigir o uso de máscaras faciais em hospitais e asilos*

A decisão da primeira-ministra seguiu uma recomendação da Comissão Epidemiológica Dinamarquesa de remover a classificação do Covid-19 como uma “ameaça crítica para a sociedade”. Apesar de a Dinamarca registrar recordes diários de testes positivos nas últimas semanas, as taxas de hospitalização “estão sob controle”.

“O declínio nas internações (hospitalares) provavelmente se deve ao efeito da vacinação de reforço, bem como à menor capacidade do Omicron de provocar doenças graves” -trecho da carta entregue pela Comissão Epidemiológica Dinamarquesa