Maior parte das lideranças femininas da Europa hoje é de direita

Enquanto a esquerda fala em igualdade de gênero, os eleitores europeus preferem as políticas conservadoras

Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu (Foto: reprodução Wikipedia)
Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu (Foto: reprodução Wikipedia)

A maior parte das novas lideranças femininas da Europa estão vindo de partidos conservadores. A constatação foi feita por Constanza Hermanin, no canal EuroNews.

Roberta Mestola, a nova presidente do Parlamento Europeu, vem de um partido de direita de Malta e é conhecida por defender a igualdade de gêneros e pelas suas declarações antiaborto. Ursula von der Leyen, a primeira presidente da Comissão Europeia, foi ministra da defesa do CDU, o partido (conservador) de onde veio Angela Merkel.

De 2016 a 2019, o Reino Unido foi governado por Thereza May, do Partido Conservador. Marine Le Pen está cada vez mais relevante na França. Giorgia Meloni (na Itália), Frauke Petry e Alice Weidek (na Alemanha) são outros exemplos.

A matéria da EuroNews procura uma explicação para o fato da esquerda não conseguir produzir nenhuma figura feminina forte na política.  Anne Hidalgo, a prefeita socialista de Paris, enfrenta níveis abissais de popularidade. Entre outras razões está o tratamento privilegiado que dá aos ciclistas da cidade, cada vez mais maltratada sob sua administração.

Giogia Meloni (Foto: reprodução Wikipedia)

As mulheres de direita parecem ser mais “pé no chão”. A modelo de todas elas, Margareth Thatcher, continuava cozinhando o jantar para o marido mesmo sendo a primeira-ministra do Reino Unido. A alemã Ursula von der Leyen cuida de sete filhos.

Outra característica de muitas dessas mulheres mais à direita: elas não costumam fazer faculdade de “Humanas” como Anne Hidalgo. Angela Merkel é médica. Margareth Thatcher era química. Christine Lagarde, diretora do FMI, obviamente é economista.

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