‘Completamente ilegal’, diz Capitão Derrite sobre decreto de Doria contra policiais

Capitão Derrite (PP-SP) participou de <i>Os Pingos nos Is</i>

Em 3 de janeiro deste ano, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), assinou um decreto que obriga os funcionários públicos, incluindo policiais civis e militares, a apresentarem o passaporte sanitário. De acordo com a medida, aqueles que não mostrarem o comprovante de vacinação contra a covid-19 serão investigados. Os casos serão avaliados pelas corregedorias da Polícia Militar e da Polícia Civil.

“Em relação aos profissionais que, até o momento, não apresentaram o comprovante de vacinação — 1,4% do efetivo total das forças de segurança —, foram instaurados procedimentos de apuração preliminar junto às respectivas corregedorias, de acordo com os termos da legislação vigente”, informou a  Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Para o deputado federal Capitão Derrite (PP-SP), a medida estabelecida pelo tucano não tem fundamento. “A Lei Coronavírus permite a vacinação compulsória, mas exige a comprovação da eficácia dos imunizantes”, explicou o parlamentar, em entrevista concedida ao programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan, exibido nesta terça-feira, 15. “Nenhum laboratório comprova a eficácia de suas vacinas contra a covid-19. Ao contrário, as farmacêuticas alertam para possíveis efeitos colaterais.”-Publicidade-

Derrite diz ainda que Doria está coagindo os policiais civis e militares. “Faço um apelo aos corregedores dessas instituições: não se deixem usar como massa de manobra pelo governador”, ressaltou. “Ao ameaçar os policiais que não apresentarem o comprovante de vacinação, Doria está impondo uma medida extremamente ditatorial, não há outra explicação.”

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