Querendo aplicar o maior golpe da política no estado, ACM Neto vai de líder da oposição ao PT a candidato ‘isentão’ na Bahia

A desistência do senador Jaques Wagner (PT) de participar da disputa à sucessão estadual na Bahia fez crescer entre aliados do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) a pressão para que ele se mantenha distante dos principais candidatos na corrida presidencial.

Representantes do ex-presidente Lula e do presidente Jair Bolsonaro procuraram ACM em busca de aliança para o pleito deste ano, mas a posição do herdeiro político do ex-governador Antônio Carlos Magalhães deve ser a neutralidade.

Antes ferrenho opositor de Lula e dos governos do PT, a principal estratégia do grupo de ACM Neto, no entanto, é apostar, veladamente, no voto “LulaNeto”, em uma tentativa de vencer a disputa pelo Palácio de Ondina ainda no primeiro turno. Dirigentes do PT nacional chegaram a sondar o ex-prefeito de Salvador em busca de um entendimento após a desistência de Wagner, mas as conversas não avançaram.

De acordo com o deputado federal Elmar Nascimento, líder do União Brasil na Câmara, o voto “LulaNeto” é algo que será encarado sem surpresa na Bahia. Nas eleições passadas, o atual governador Rui Costa (PT) foi eleito com alto índice de votação, assim como o prefeito de Salvador Bruno Reis (União Brasil).

O aliado de ACM Neto diz ainda que o grupo político do qual faz parte foi procurado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL) em busca de uma aliança formal, porém, afirma Nascimento, o grupo bolsonarista teria que “arrumar a própria casa”

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