AÇÃO PREMEDITADA: Moraes determina exclusão dos Partidos PP e Republicanos da ação sobre urnas eletrônicas

Ministro atendeu a um pedido das legendas e limitou o processo ao PL

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), excluiu o Republicanos e o Progressistas da ação sobre possíveis irregularidades nas urnas eletrônicas. Na decisão, proferida nesta sexta-feira, 25, o ministro atendeu a um pedido das legendas e limitou o processo ao Partido Liberal (PL).

As siglas, que compõem a Coligação Pelo Bem do Brasil, haviam sido condenadas por “litigância de má-fé”. Elas teriam de pagar uma multa de aproximadamente em R$ 23 milhões e submetidas a um bloqueio do Fundo Partidário até que efetuassem o pagamento.

Na terça-feira 22, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que a análise das urnas é necessária para que “seja assegurada e resguardada a integridade do processo eleitoral, com um único intuito: fortalecer a democracia”. Ele solicitou à Corte Eleitoral que invalidasse os votos computados em 280 mil urnas eletrônicas usadas no segundo turno, alegando “mau funcionamento”

Na quinta-feira 24, o Progressistas e o Republicanos pediram para ser retirados da ação, alegando que reconheceram o resultado das eleições desde o início. “Ambos os partidos afirmaram, expressamente, que reconheceram publicamente por seus dirigentes a vitória da Coligação Brasil da Esperança nas urnas, conforme declarações publicadas na imprensa e que, em momento algum, questionaram a integridade das urnas eletrônicas, diferentemente do que foi apresentado única e exclusivamente pelo Partido Liberal.”

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