Relatório da Funai derruba narrativa da esquerda de culpar Bolsonaro pelo abandono dos índios Yanomamis

Dados publicados em um relatório oficial da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) desmentem a narrativa
criada pelo governo Lula (PT) sobre o suposto abandono do povo Yanomami durante a gestão do ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL).

Usada politicamente por Lula para atacar Bolsonaro com a conivência da imprensa militante – que tem omitido o
descaso histórico dos governos petistas e a estreita ligação com o regime socialista da Venezuela – a tragédia Yanomami,
apesar de anunciada, não tem como causa o governo anterior.

O Relatório Yanomami 2022, da Funai, apresenta uma série de investimentos e ações inéditas que vão desde ajuda
humanitária até o combate ao garimpo ilegal. Ao todo, o relatório aponta investimentos na ordem de R$ 10,3 milhões
nos anos de 2021 e 2022.

De acordo com a Funai,”o orçamento destinado à Frente de Proteção Etnoambiental Yanomami cresceu 512% em três
anos, com cerca de R$ 3,4 milhões investidos entre 2019 e 2021 contra R$ 556 mil investidos entre 2016 e 2018”.


“Além disso, o orçamento de proteção territorial nas Coordenações Regionais da Funai de Roraima (Boa Vista/RR) e Rio
Negro (São Gabriel da Cachoeira/AM), que também atendem a Terra Indígena Yanomami, foi de aproximadamente R$
6,1 milhões entre 2019 e 2021, um aumento de 396% em três anos, uma vez que esse investimento entre 2016 e 2018 foi de R$ 1,2 milhões”, diz outro trecho do relatório.

Ações

O relatório segue descrevendo diversas ações promovidas na Terra Indígena Yanomami.
Em fevereiro de 2021, 19 brigadistas indígenas participaram de uma capacitação do Centro Nacional de Prevenção e
Combate aos Incêndios Florestais  para atuarem no combate a incêndios florestais na região.
Em maio do mesmo ano, a Funai coordenou uma operação de retirada de invasores na Terra Yanomami. Um mês depois,
foram realizadas três operações contra garimpos ilegais.
Em julho, foi realizada outra operação contra o garimpo ilegal que resultou na apreensão de mais de R$ 1 milhão em
equipamentos.

Em setembro e dezembro de 2021, o Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro coordenou uma
operação em conjunto com a Funai que resultou na inutilização de 22 aeronaves, além da apreensão de outras 89 e
fiscalização de 87 pistas de pouso clandestinas na Terra Yanomami.
Durante a ação, foram feitas 38 prisões por crimes ambientais, além da apreensão de quase 30 mil quilos de minério, 850
munições e nove embarcações.  Também foram inutilizados 89 mil litros de combustíveis, 10 balsas, 11 veículos, quatro
tratores e 22 postos de combustíveis interditados.

Em fevereiro de 2022, com o objetivo de garantir aos indígenas o acesso à atenção básica de saúde, o Ministério da
Justiça e Segurança Pública autorizou a prorrogação, por cento e oitenta dias, do emprego da Força Nacional de
Segurança Pública em apoio ao Ministério da Saúde na Terra Indígena Yanomami.
O objetivo era fortalecer “as ações de enfrentamento à desnutrição infantil, à mortalidade infantil, à malária, ao abuso
de álcool e atuar nas atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da integridade das
pessoas e do patrimônio”.

Em março de 2022, a Funai promoveu uma série de ações voltadas à proteção de indígenas de recente contato
pertencentes às etnias Hupd’äh, Yanomami e Yuhupdeh na região conhecida como “Cabeça de Cachorro”.
Segundo o relatório, a Funai também “aumentou expressivamente a quantidade de ações de fiscalização e
monitoramento na Terra Indígena Yanomami nos últimos três anos, sendo que já foram mais de 30 grandes ações
fiscalizatórias realizadas em conjunto com diferentes parceiros”. As ações estão destacadas abaixo:

Ainda, de acordo com a Funai, mais de R$ 5 milhões foram investidos em segurança alimentar.
“Em dezembro de 2021, foi executada ação do Governo Federal que distribuiu cerca de 22,5 toneladas de alimentos às
comunidades que vivem na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Foram 1.003 cestas básicas entregues a famílias
indígenas em situação de vulnerabilidade social […] Para o ano de 2022, foram descentralizados R$ 5.601.598,10 visando
aquisição e distribuição emergencial de cestas de alimentos para as famílias que vivem na Terra Indígena Yanomami,
sendo que até o mês de maio foram entregues 2.197 cestas na região”, diz o relatório.

A Fundação também apoiou o cultivo de subsistência e aquisição de materiais de caça e pesca para comunidades
Yanomami. Ao todo foram atendidas 256 famílias e o investimento em materiais e ferramentas somou,
aproximadamente, R$ 130 mil.
Também foram desenvolvidas diversas atividades para a promoção dos direitos sociais, como o auxílio para que
indígenas retornassem às suas comunidades originais; apoio à ação de atendimento de saúde; criação do Plano de Ação
que prevê a proteção de jovens e crianças; apoio ao atendimento realizado pelo PREVBarco Manaus II do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS); realização de um levantamento sobre a situação de vulnerabilidade dos indígenas e
outras.

veja o relatório na íntegra no link abaixo:

https://www.aliadosbrasiloficial.com.br/uploads/arquivos/2023/01/relatorio-da-funai.pdf

fonte: A.B

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