Justiça nega liberdade para chefe da quadrilha que queria sequestrar Moro

O desembargador Luiz Carlos Canalli, da Justiça Federal do Paraná, negou na sexta-feira, 31, um pedido de liberdade para Janeferson Aparecido Mariano Gomes, acusado de ser o mentor da tentativa de sequestro de autoridades, em especial o ex-juiz e senador Sergio Moro e o promotor público de São Paulo…

A defesa de Janeferson afirmou que os supostos crimes cometidos não passaram de uma ideia e que os atos foram cogitados em 2022, quando Moro não havia sido eleito senador. Também alega que seu cliente passa por constrangimento ilegal, pois está preso por um crime que não cometeu, uma vez que o atentado não ocorreu, de fato.

Além disso, seus advogados alegam que o local de julgamento não deveria ser a esfera federal, mas a estadual em São Paulo. “O crime de extorsão mediante sequestro é o único motivo para a tramitação da investigação perante a Justiça Federal. Assim, se este ficou no campo da cogitação ou da preparação, não existe motivos para que esta permaneça em andamento perante o juízo a quo”.

Outra alegação é que Janeferson é primário, sem antecedentes criminais e possui residência fixa. Nenhum dos argumentos prosperou e o acusado permanecerá detido provisoriamente.

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