Tenente-coronel Mauro Cid é suspeito de participação em esquema de fraudes envolvendo cartões de vacinação; ele prestará depoimento à corporação
Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid chegou há pouco à sede da Polícia Federal em Brasília. Ele teve prisão preventiva decretada por suspeita de participação num esquema de fraudes envolvendo cartões de vacinação da família do ex-presidente e de aliados e prestará depoimento à corporação. A iniciativa teria o objetivo de garantir a entrada deles nos Estados Unidos, burlando a regra de imunização obrigatória.
Ao todo, foram expedidos seis mandados de prisão e 16 de busca e apreensão, sendo um deles na casa de Jair Bolsonaro. Como mostramos, o ex-presidente se disse “surpreso”com a Operação Venire e reafirmou que ele e a filha Laura, de 12 anos, não tomaram vacina contra a Covid. Bolsonaro também negou que tenha ocorrido adulteração nos cartões de imunização o da família. Intimado pela PF a depor sobre o caso nesta quarta (3), o ex-presidente disse à corporação que não comparecerá à oitiva.
A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito das “milícias digitais” que já tramita no Supremo Tribunal Federal.
O antagonista