Quais são os conceitos básicos da Economia?

Antes de entender o que são os conceitos básicos da economia, é necessário entender também o que significa economia  e suas principais divisões que são a macroeconomia e a microeconomia.

Com esses três temas bem definidos, é possível entender melhor os conceitos básicos da economia e saber, por exemplo, quais os principais tipos de investimento e o que significam eles. Para saber mais, leia este conteúdo até o fim!

Economia, microeconomia e macroeconomia

A economia pode ser definida como a forma em que recursos escassos são administrados com o intuito de realizar a produção de bens e serviços para que a sociedade possa consumir. Tentando explicar de uma maneira mais resumida, é a forma em que as pessoas guardam seu dinheiro ou seus recursos e aplica ele com o objetivo de aproveitá-los ao máximo.

Já a microeconomia é a análise do comportamento de consumidores e produtores de acordo com aquele mercado em específico. Por exemplo, para o mercado imobiliário existem uma série de pessoas com diferentes objetivos interagindo, como, o corretor de imóveis, a imobiliária, a pessoa que quer vender seu apartamento, a pessoa que quer comprar ou alugar um apartamento, entre outros.

Com isso, a microeconomia realiza a análise comportamental de cada agente em seu mercado específico e as relações entre eles. A macroeconomia realiza a análise econômica em todo seu conjunto, observando fatores como PIB, consumo global, exportação, inflação, desemprego, etc.

Dessa forma, ela olha para a economia de maneira mais ampla que a microeconômica e geralmente tem o objetivo de definir uma política econômica.

Conceitos básicos da economia

Abaixo, vamos listar e explicar de maneira sucinta alguns dos principais conceitos básicos da economia, eles são:

  1. Capital: dinheiro que pertence a uma ou mais pessoas e pode ser utilizado para gerar ainda mais riqueza para esse indivíduo ou esse grupo de pessoas. Por exemplo: empresas de capital fechado possuem um determinado número de sócios e eles têm o objetivo de que com o tempo o valor da companhia e, consequentemente, do seu dinheiro, aumente.
  1. Oferta x demanda: a oferta de um produto é definida pelas diferentes quantidades que os produtores estão dispostos a oferecer ao mercado, já a demanda é a procura do consumidores por um determinado produto.

Dessa forma, geralmente, quando há alta procura e baixa oferta, os preços aumentam, pois o produto é escasso e existem muitas pessoas querendo comprá-lo. Já quando há alta demanda e baixa procura, os preços ficam cada vez menores, já que existem muitos produtos e poucas pessoas querem comprá-los.

Algumas das promoções de supermercado, por exemplo, onde um produto está sendo vendido pela metade do preço ou por um preço muito mais baixo, tem o objetivo de aumentar a procura por ele, já que ele está no estoque do mercado, mas ainda assim, por algum motivo específico, as pessoas não estão comprando ele.

  1. Inflação: é o aumento dos preços, que consiste na perda do poder aquisitivo da população do país onde isso acontece. Geralmente a principal causa é resultante da emissão de mais moeda dentro de um determinado país o que faz com que consequentemente o dinheiro diminua de valor, pela lei da demanda e da oferta.
  2. Juros: montante em que o tomador de um empréstimo deve pagar a pessoa que emprestou o dinheiro de maneira a remunerá-la por esse ato.
  3. Rentabilidade: é a taxa de retorno de um investimento, calculada a partir da divisão do lucro obtido pelo investimento inicial.
  4. Produto Interno Bruto (PIB): é toda a riqueza que foi produzida no país durante um determinado período de tempo, que pode variar de acordo com cada análise, sendo os principais grupos a Agropecuária, Serviços e a Indústria.
  5. Taxa Selic: é a taxa básica de juros da economia brasileira, sendo estabelecida pelo Banco Central. Ela indica o quanto o governo vai pagar de juros pelos títulos da dívida que ele emite para financiá-la.
  6. Dívida externa pública: dívida que o governo tem com bancos, empresas ou pessoas no exterior.
  7. Dívida interna: dívida que governo tem com bancos, empresas ou pessoas que são negociadas dentro de seu próprio país.
  8. Mercado financeiro: é formado pelo mercado de câmbio, de capitais, de crédito e monetário, englobando todos os mercados relacionados ao dinheiro ou à moeda.
  9. Monopólio: estrutura de mercado definida em que uma única empresa ou um grupo de empresas domina a oferta de um determinado produto ou serviço.

Conceitos básicos de investimentos

Alguns dos conceitos já citados anteriormente como rentabilidade, juros, taxa selic, inflação e alguns outros estão diretamente relacionados aos investimentos.

Essa categoria pode variar de acordo com o tipo de investimento e a forma em que ele é negociado no mercado, podendo ser dividido em duas grandes classes, sendo ela a renda fixa e a renda variável.

Os principais investimentos em renda fixa são: 

  • Títulos públicos do governo;
  • CDB;
  • LCI/LCA;
  • CRI/CRA;
  • Debêntures;
  • Letras de Câmbio.

A grande diferença entre eles está:

  • Na forma em que o investidor é compensado em cada um deles, podendo ser um investimento pré fixado ou pós fixado;
  • No emissor da dívida, que no primeiro caso é o governo e nos outros casos são empresas que fazem isso através de instituições financeiras;
  • Na taxa utilizada para calcular os juros e rentabilidade do investimento, sendo alguns pré- fixados, como já falado anteriormente, mas outros que utilizam a taxa IPCA ou a SELIC.

Já os principais investimentos em renda variável são:

Os fundos imobiliários são fundos que são estabelecidos para realizar a compra de imóveis e geralmente para lucrar a partir dos aluguéis que são pagos pelos inquilinos, existindo fundos de shopping, galpão, hospitais, educacionais, entre outros.

Já as ações são quando uma determinada empresa resolve ser listada na Bolsa de Valores e se tornar disponível para que qualquer pessoa possa virar acionista, podendo ter uma fatia da companhia. Os derivativos derivam das ações e são um mercado geralmente utilizado por investidores mais avançados ou que desejam correr ainda mais riscos.

Já os ETFs são formas em que o investidor através da compra de apenas um título pode se expor a um mercado específico, como o mercado dos Estados Unidos através do IVVB11.

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