Ameaçados por rebaixamento inédito, santistas apelam a Doria

Foto: Governo do Estado de São Paulo

O Santos Futebol Clube é um dos poucos times brasileiros a ostentar o feito de nunca ter sido rebaixado. Para manter a reputação, alguns torcedores do time da Vila Belmiro, que se encontra atualmente na zona de rebaixamento da Série A do Campeonato Brasileiro, apelaram ao ex-governador de São Paulo João Doria (foto, em jogo festivo do Futebol Solidário 2021, na Vila Belmiro, em Santos, quando era governador).

A ideia é que Doria concorra à presidência do clube, atolado em dívidas. A eleição, contudo, só ocorre em novembro ou dezembro e, a essa altura, o Santos já pode ter sido rebaixado pela primeira vez na história.

De acordo com o portal Meu Peixão, o grupo que patrocina essa ideia enxerga em Doria a melhor possibilidade de transformar o Santos em Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

A mobilização foi destacada pela Folha, que consultou Doria sobre o assunto. “Amo o Peixe. Mas sem nenhuma intenção [de presidir o clube]. Posso ajudar, mas não disputar”, comentou o ex-governador.

Doria já se envolveu na política santista. Foi eleito conselheiro do clube em 2009 e reeleito em 2011. Acabou jubilado por faltas e excluído de votações até 2017. Desde então, recusa convites para voltar a disputar postos na diretoria santista.

A torcida parece animada com o ex-governador. Enquete do publisher do Meu Peixão, Felipe Mendes, que contou com a participação 2.707 pessoas deu 45% dos votos para Doria, contra 35% de Marcelo Teixeira, 14% de Ricardo Agostinho e 6% de Rodrigo Marino. No perfil de X (ex-Twitter) Beiçola Santista, outra enquete, com a participação de 3.279 pessoas, Doria recebeu 48% dos votos, contra 28% de Marcelo Teixeira, 18% de Ricardo Agostinho e 6% de Rodrigo Marino.

Para além de uma expectativa de melhoria na capacidade administrativa na gestão santista, Doria parece se beneficiar, entre os torcedores, de um ar de mecenas, desempenhado atualmente pela presidente do Palmeiras, Leila Pereira. A torcida do São Paulo, por exemplo, espera o mesmo do empresário Abílio Diniz há anos.

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