Subsíndico esfaqueado por morador que matou porteiro de prédio relembra que quebrou faca com a mão

Menos de três dias depois de sobreviver a um esfaqueamento registrado no próprio prédio em que mora e é subsíndico, na Zona Sul de João Pessoa, o motorista Carlos Manoel, de 43 anos, prestou depoimento na Central de Polícia Civil da capital paraibana e contou detalhes sobre como tudo aconteceu. Em entrevista na manhã desta quinta-feira (21), ele disse que, num instinto de sobrevivência, precisou se agarrar com o suspeito e quebrar com a própria mão a lâmina da faca que era usada no ataque.

“Eu senti a flexibilidade da faca e comecei a fazer força, a fazer força, até sentir o estalo. Eu fiquei com a lâmina da faca na mão”, descreve.

O crime aconteceu por volta das 21h de segunda-feira (19), no bairro Jardim São Paulo, e terminou com o assassinato do porteiro José Bezerra, de 60 anos, que foi esfaqueado primeiro. Carlos Manoel e José Bezerra estavam sentados lado a lado, conversando, quando foram atacados.

Tudo começou, segundo os relatos, quando Rian Flávio Lopes, de 21 anos, chegou ao prédio e pediu ao porteiro o telefone celular da portaria para fazer algumas ligações. O porteiro, que estava de serviço, negou o pedido alegando que não poderia ficar sem comunicação. Depois disso, Rian subiu irritado para o seu apartamento.

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