Baseado em uma história real, Som da Liberdade emociona ao falar de pedofilia

Baseado em uma história real, Som da Liberdade emociona ao falar de pedofilia

Alguns críticos qualificam como o filme mais polêmico do ano, enquanto outros elogiam a sensibilidade ao falar de uma história baseada em fatos reais, em que um ex-agente federal embarca em uma perigosa missão para salvar a irmã de um menino, também tirado das mãos de traficantes de crianças. Em 2h15, é impossível não se emocionar com um tema tão cruel e sensível, de um crime hediondo que cresceu 70% este ano no Brasil, segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania.

O personagem principal Tim Ballard é interpretado por Jim Caviezel. Enquanto policial, ele inicia atuando na investigação de um pedófilo, que integra uma rede de tráfico de crianças. Monitorando os passos do criminoso, descobre que ele tem um “catálogo de primavera” de vítimas e aguarda ele “carregar os arquivos” para efetuar a prisão em flagrante.

Na casa deste pedófilo, inclusive são mostradas imagens de bonecas e livros, o qual chocam até os policiais e mostram o lado humano, o quanto eles também se envolvem quando é um assunto tão sensível como este. Um deles até fala: “Já peguei muitos assassinatos, mas, nada é como isso aqui”, diz.

Tim então é questionado pelo colega, respondendo que já prendeu 288 pedófilos, mas, ainda não tinha “recuperado nenhuma criança”. Foi quando o policial lhe disse: “Quando deito, só lembro do rosto delas, então, acho que não vou conseguir”. É aí que o até então agente se vê cada vez mais sozinho nestas buscas.

Em mais um dia de investigação, tem acesso a um vídeo de um pedófilo e se emociona logo após ele “ajustar o ângulo da câmera”. É aí que o profissional tem uma ideia de pegar o pedófilo preso e dizer que é um deles, que também tem “fantasias” e vai se mostrando com o mesmo perfil doentio, até conseguir informações com ele e o mandar de volta para cadeia.

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