Direita vence na Polônia, mas sem maioria para governar

O líder do partido polonês Lei e Justiça (PiS), no poder há oito anos, reconheceu neste domingo (15) que os resultados das eleições não permitirão a formação de governo, apesar de vitória nas urnas.

Como mostramos, esse é o mais importante pleito desde o fim do comunismo no país, em 1989. Segundo o instituto Ipsos, a coligação do PiS obteve cerca de 200 das 460 cadeiras da Câmara.

“A questão que permanece é se esse sucesso se refletirá num novo governo nosso e ainda não sabemos, mas devemos ter esperança e saber que, quer estejamos no poder ou na oposição, defenderemos este projeto de qualquer forma que quisermos”, afirmou o líder do partido governista, Jaroslaw Kaczynski, logo depois das primeiras projeções da votação.

Os radicais de direita Confederação, que poderiam viabilizar um executivo do PiS, não conseguiram mais do que 12 assentos.

Já o líder da oposição, Donald Tusk, declarou vitória nas legislativas, apesar do cenário incerto.

Os resultados confirmam pesquisas que mostravam que nenhum dos dois partidos terá a maioria para comandar a Polônia, o que traz mais atenção aos partidos menores.

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