O que é a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação apontada pela oposição ao presidente Lula como a policia ideológica no TSE?

imagem : scyther5

A (AEED) foi criada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o objetivo de combater a disseminação de notícias falsas e garantir a legitimidade do processo eleitoral. Vamos explorar os principais aspectos dessa assessoria:

  1. Criação e Contexto:
  • A AEED faz parte do Programa de Enfrentamento à Desinformação, lançado em agosto de 2019 com foco nas Eleições 2020. Esse programa se tornou permanente em agosto de 2021, após a assinatura da Portaria TSE nº 510/2021 pelo então presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso.
  • O ministro Edson Fachin, à frente do TSE, manteve o órgão.
  1. Estrutura e Equipe:
  • A assessoria conta com profissionais multidisciplinares, incluindo especialistas em Tecnologia, Comunicação e Ciência Política.
  • Seu trabalho visa reforçar a eficiência do programa e a imagem positiva construída pelo TSE ao longo dos anos.
  1. Atuação
  • A AEED lidera ações para conter o impacto negativo das fake news.
  • Além disso, a assessoria tem a responsabilidade de reconstruir a imagem e reputação da Corte perante a opinião pública.
  • O Programa de Enfrentamento à Desinformação busca garantir eleições legítimas, sem interferência de campanhas difamatórias.
  1. Transparência e Critérios:
  • A atuação da AEED deve ser transparente, e os critérios para identificar perfis que disseminam desinformação devem ser claros e objetivos.
  • O órgão foi criado com o objetivo manter o equilíbrio e evitar qualquer viés ideológico na sua atuação, porém é apontado como uma espécie de policia ideológica contra a direita e tem sido alvo de críticas.

Em relação aos perfis derrubados, é relevante observar que a maioria deles está ligada à direita e ao bolsonarismo. Algumas críticas apontam para uma possível perseguição política, enquanto outras questionam a falta de ações semelhantes contra correligionários do presidente Lula. Essa dinâmica pode ser interpretada como um tipo de policiamento ideológico, o que gera debates e desafios para a atuação da AEED ¹².

O órgão pode ter embasado a maioria das decisões do Ministro Alexandre de Moraes que foram expostas em um órgão do congresso americano e que abriu uma polêmica sobre a liberdade de expressão.

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