Planalto agora teme que Padilha vire tiro no pé

A reunião fora da agenda de Arthur Lira (PP-AL) com Rui Costa (Casa Civil) teve como vetor a sucessão presidente da Câmara. O Planalto deseja evitar que o esperneio de Alexandre Padilha (Relações Institucionais), agora distribuindo emendas parlamentares para os deputados aliados do governo, exclua o governo dessa disputa como ocorreu no governo Dilma, favorecendo a eleição de Eduardo Cunha.

Ao contrário do que Padilha espalha, o governo avalia que, nome de Lira, Elmar Nascimento (União-BA) cresceu no episódio Chiquinho Brazão.

Além da sucessão, Lira tem o poder de instalar CPIs e pautar projetos que fariam o governo sangrar, o que empoderaria Elmar ainda mais.

Entre panos quentes e despachos, Lira e Rui Costa praticaram o esporte favorito da dupla: falar cobras e lagartos de Padilha, desafeto de ambos.

Mesmo contando com a derrota, Elmar se posicionou pelo enfrentamento ao STF. Destemida defesa das prerrogativas parlamentares agradou.

As despesas não incluem gastos de Lula, Janja e de ministros de Estado. Todos viajam de jato da FAB, com gastos mantidos sob sigilo. (Foto: FAB)

Governo Lula já gastou R$277 milhões em viagens

Após apenas três meses e meio neste ano de 2024, o governo Lula (PT) já conseguiu gastar mais de R$277,4 milhões somente em viagens de seus funcionários, incluindo comissionados, terceirizados e até “convidados”. O total engloba as despesas com passagens e especialmente diárias, que são pagamentos feitos aos funcionários para remunerar os gastos na viagem. Os gastos com bilhetes fazem a festa das empresas aéreas: mais de R$108,8 milhões. Até agora.

As diárias pagas a funcionários custaram mais de R$166 milhões aos pagadores de impostos, nos primeiros 105 dias do terceiro governo Lula.

Ano passado, o governo petista bateu recorde; nunca antes essas viagens custaram tanto. Foram quase R$2,3 bilhões voando por aí.

As despesas não incluem gastos de Lula, Janja e de ministros de Estado. Todos viajam de jato da FAB, com gastos mantidos sob sigilo.

Poder sem Pudor

Profissão: genro

O governador Plácido Castelo perfilou o secretariado no aeroporto, ao receber o marechal Castello Branco na primeira visita a Fortaleza após o golpe de 1964. Castello parou diante do chefe da Casa Civil, de 21 anos: “Você é muito jovem. E a sua profissão?” O rapaz respondeu: “Jornalista.” O presidente balbuciou, impressionado: “…muito jovem, muito jovem…”. Aí o jovem secretário esclareceu, com um sorriso: “…e genro, presidente!”. Castelo Branco deu uma sonora gargalhada. Estava diante de Dário Macedo, jornalista brilhante que depois faria carreira de sucesso em Brasília e nos principais jornais.

Líder do governo na Câmara, o deputado José Guimarães (PT) tem sido apontado como provável o substituto de Alexandre Padilha no Ministério das Relações Institucionais. Sua turma no Ceará já comemora.

O Jair Bolsonaro reforçou convite para ato em Copacabana, Rio de Janeiro, no próximo domingo, às 10h. “Nunca estivemos tão perto de uma ditadura”, sustenta o ex-presidente.

Aos citar os cinco apartamentos e a casa do defensor do MST Patrus Ananias (PT-MG), Maurício Marcon (Pode-RS) sugeriu ao deputado: “Seria interessante deixar as pessoas que não têm casa entrarem”.

O estudo apresentado na Comissão de Assuntos Judiciários da Câmara dos EUA, equivalente à CCJ, diz que a censura foi aplicada no Brasil em nome de “deter o chamado discurso ‘de ódio’ e a ‘subversão da ordem’”.

Frase do dia

“A lei quebrou a lei”

Elon Musk, dono do X, sobre ordens de censura do ministro Alexandre de Moraes (STF)

Após agredir a chutes garoto que não o aplaude, o deputado porralouca Glauber Braga (Psol-RJ) pregou em vídeo viralizado o “aniquilamento”, que lembra extermínio, de adversários. Mas jamais será acusado de disseminar o ódio, no inquérito do STF contra adversários de Lula.

Advogados se manifestam nas redes sociais contra o presidente da OAB, Beto Simonetti, que, acusam, teria pedido inclusão de membros da Ordem no inquérito das fake news. Prometem processar Simonetti.

Viralizou nas redes sociais a montagem do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), caracterizado como “B1”, celebre personagem infantil da dupla “Bananas de Pijamas”.

Postos de combustíveis do DF, precursores na bandolagem contra motoristas, subiram pela segunda vez o preço do etanol. O produto que era encontrado até por R$3,25 no início do mês, beira os R$4,10.

Pergunta na História recente

Pode mandar prender deputado estrangeiro por fake news?

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