Elon Musk se se manifesta contra proibição do TikTok nos EUA, mesmo que isso possa beneficiar o X

Foto: Reprodução/Reuters.

Elon Musk se posicionou nesta sexta-feira (19) contra a proibição do TikTok nos Estados Unidos, mesmo que isso signifique menos concorrência para sua plataforma X, enquanto a iniciativa recebe um novo impulso de ambos os partidos americanos no Congresso. As informações são da Folha de S. Paulo.

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos votará neste sábado (20) um projeto de lei que obrigaria o TikTok a se desvincular da empresa matriz chinesa ByteDance ou enfrentar uma proibição nacional.

A medida, que conta com o apoio de muitos democratas e republicanos, foi incluída em um pacote de ajuda maciça para Ucrânia, Israel e Taiwan, o que poderia facilitar sua aprovação em ambas as câmaras do Congresso americano.

Musk afirmou em uma publicação em sua rede social adquirida em 2022: “O TikTok não deve ser proibido nos Estados Unidos, mesmo que essa proibição possa beneficiar a plataforma X. Fazê-lo seria contrário à liberdade de expressão.”

Várias respostas ao comentário de Musk sobre o X expressaram preocupação de que uma proibição do TikTok estabelecesse um precedente que poderia ser usado para atacar outras redes sociais e serviços de mensagens.

Segundo o projeto de lei, a ByteDance teria que vender o aplicativo em alguns meses ou enfrentaria outras medidas.

Além disso, daria ao presidente dos Estados Unidos a autoridade para designar outros aplicativos como uma ameaça à segurança nacional se forem controlados por um país considerado hostil.

O TikTok criticou o projeto de lei, afirmando que prejudicaria a economia dos Estados Unidos e minaria a liberdade de expressão.

“É lamentável que a Câmara dos Representantes se escude em uma importante ajuda externa e humanitária para aprovar mais uma vez um projeto de lei de proibição”, declarou um porta-voz da empresa.

O porta-voz acrescentou que uma proibição “pisotearia os direitos de liberdade de expressão de 170 milhões de americanos, devastaria 7 milhões de negócios e fecharia uma plataforma que contribui com US$ 24 bilhões [R$ 125 bilhões] anuais para a economia dos Estados Unidos”.

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