Lula tira o corpo e culpa auxiliares pela gestão ruim

O presidente Lula (PT) continua o mesmo, terceirizando responsabilidade pelos próprios erros, exatamente como nas primeiras duas versões de governo. Incluindo os escândalos de corrupção. À frente de uma gestão pífia e por isso reprovada pela maioria da população, Lula deu ouvidos à fofoca de petistas ainda incomodados com o ex-tucano Geraldo Alckmin, chamado de “mosca morta”. Lula humilhou o vice, cobrando empenho, e fez vergonha a ministros. Mas é ele quem ainda não arregaçou mangas.

Quinze meses depois, o governo Lula ainda caça adversários, em vez de conquistar eleitores que o rejeitam, e nada entregou. Exceto factoides.

O atual governo é tão ruim que pesquisa do Ipec, sempre gentil com o PT, indica reprovação de Lula em 6 das 8 principais áreas da gestão.

Sem apitar na área econômica, Alckmin tem espaço restrito. E carrega o carma de haver indicado o microministro Márcio França, do seu PSB.

Fofoqueiros próximos de Alexandre Padilha criticam Alckmin sem admitir que há bem mais ministros em estado catatônicos no PT que no PSB.

Senador Rogerio Marinho (PL-RN),Líder da Oposição. (Foto: Agência Senado)

Observatório da Oposição aponta ‘farsa’ fiscal’

O Observatório da Oposição, iniciativa do PL que funciona no Brasil como uma espécie de “governo sombra”, comum em governos parlamentaristas, divulgou nesta segunda-feira (22) sua 46ª edição, na qual destaca a “farsa do arcabouço fiscal”, e a expectativa de rombo mínimo de R$101 bilhões nas contas públicas. Segundo o relatório, o governo do PT abandonou a promessa de zerar o déficit no Orçamento, que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) vendeu como “bandeira”.

O rombo antevisto pelo projeto de orçamento para 2025 já pode chegar a quase R$133 bilhões, segundo as contas do relatório.

A oposição prevê que se o projeto de orçamento de Lula e Haddad for aprovado, “a dívida pública só estabilizaria na próxima década”.

O contrato da empreiteira Odebrecht com o escritório que pertence ao ministro da CGU, que renegocia com… a Odebrecht, entrou no relatório.

Poder sem Pudor

Solução rápida

A questão de água, no Nordeste, sempre aguçou rivalidades. Certa vez Juarez Távora, ministro da Viação de Castello Branco, foi ao Rio Grande do Norte visitar obras. Ao desembarcar, ouviu de um líder político local: “Precisamos de um grande açude aqui, porque estamos inferiorizados em relação ao Ceará. Lá, existem 19; aqui, 18”. Távora sacou a solução na hora: “Não tem problema. Mando arrombar um no Ceará e fica empatado”.

Há algo de muito torto no Ministério da Saúde. Divulga que mais de 80% dos casos de dengue ocorrem em pessoas acima de 30 anos, mas orienta vacinar o público de 10 a 14 anos, que totaliza 6,2% dos casos.

Agora na planície, o ministro Ricardo Lewandowski (Justiça) enfrenta por dever de ofício, nas idas ao Congresso, a agressividade da qual era poupado durante muitos anos dedicados à magistratura, incluindo o STF.

Já há ministros advertindo para erros políticos primários do STF, com acusações criativas do tipo “conspiração global da direita contra a democracia”. Para esses ministros, isso dá razão a Elon Musk e expõe ao mundo a que estão sujeitos os críticos da “governança” no Brasil.

O ato bolsonarista em Copacabana atraiu uma enorme multidão, mas não chegou nem perto do tamanho da manifestação de 25 de fevereiro na Avenida Paulista, em São Paulo.

Frase do dia

É o mínimo que a Câmara pode fazer

Deputado Kim Kataguiri (União-SP) e a cassação do agressor Glauber Braga (Psol-RJ)

Ao recomendar a Fernando Haddad dedicar mais tempo aos políticos do que aos livros, Lula cometeu uma injustiça, porque afinal o ministro não é conhecido pelo hábito de leitura, e reiterou o pouco caso pela educação.

Resposta da oposição à pretendida mudança na legislação para facilitar as invasões do MST, o conjunto de projetos anti-invasões passa por nova análise de deputados federais nesta terça-feira (23), na CCJ.

O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) explicou o que levou os apoiadores às ruas do Rio, no fim de semana: “Fomos às ruas para deixar claro, mais uma vez, que o Brasil precisa voltar aos eixos”.

A Comissão de Segurança do Senado ouve o jornalista português Sérgio Tavares, nesta terça (23), sobre sua detenção no aeroporto de Guarulhos, pela Polícia Federal, ao desembarcar para o ato na Paulista.

Se é fácil juntar centenas de milhares de pessoas na rua, por que só um partido o faz?

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