Brasileira que viajou para passar dois dias na França está presa há quase uma semana no país, com passaporte e celular retidos

Foto: Reprodução/Redes Sociais.

Elizabeth Campos Cardoso, brasileira de 55 anos, está detida na França há quase uma semana, com seu passaporte e celular retidos, após ser barrada pela imigração no Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. As informações são do site Terra.

Natural de Cuiabá (MT), Elizabeth viajou para visitar amigos e planejava ficar apenas dois dias no país. No entanto, ao desembarcar em Paris no último sábado, 20 de abril, foi retida por policiais, que a informaram que seu nome estava em uma lista da Interpol. Desde então, ela está hospedada em um prédio da Cruz Vermelha, onde só pode permanecer por oito dias.

A família de Elizabeth foi notificada de que ela poderia retornar ao Brasil na quinta-feira, 25 de abril. No entanto, ela foi impedida de embarcar novamente nessa tentativa.

Segundo Fernanda Baia, sobrinha de Elizabeth, o aeroporto informou que o nome dela estava na lista da Interpol devido ao furto e extravio do passaporte em Portugal, no dia 24 de agosto de 2023. Fernanda afirmou que sua tia nunca esteve em Portugal e que ela está sem acesso ao telefone, tendo desmaiado por falta de comida e nervosismo.

“Eles a mantiveram em uma sala por 9 horas, sem comunicação com a família. Foi um desespero total. Ela desmaiou de fraqueza e tiveram que colocá-la em uma cadeira de rodas. Depois a levaram para a Cruz Vermelha, ao lado do aeroporto, e estão mantendo-a lá até hoje”, disse Fernanda ao g1.

Elizabeth teve uma audiência com uma juíza francesa na quarta-feira, 24 de abril, onde foi informada de que não poderia emitir nenhum documento e deveria buscar ajuda no consulado brasileiro em Paris. A polícia francesa posteriormente comunicou que não havia mais irregularidades em seu passaporte e que ela poderia retornar ao Brasil. A família acionou o consulado e está aguardando orientações.

A previsão é que Elizabeth retorne ao Brasil neste sábado, 27 de abril, mas Fernanda afirmou que não há nenhum documento que garanta esse retorno.

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