Manifestantes pró-Palestina entram em confronto com grupo pró-Israel nos EUA

No último domingo (28), a Universidade da Califórnia em Los Angeles foi palco de um confronto entre manifestantes pró-Palestina e grupos que se opõem a esses protestos. Segundo informações da CNN Brasil, os manifestantes pró-Palestina, que estão acampados no campus da universidade desde a semana passada, se reuniram para protestar contra a guerra em Gaza.

No mesmo dia, um grupo contrário aos protestos, ostentando bandeiras de Israel, derrubou uma barreira que separava os dois lados. A repórter da CNN, Camila Bernal, relatou que “grandes paixões de ambos os lados” resultaram em confrontos. Ela descreveu a cena como pessoas gritando umas com as outras, empurrando-se e, às vezes, tornando-se violentas.

Os líderes de ambos os grupos expressaram à Bernal seu desejo de manter a paz. A equipe da CNN observou policiais com equipamentos de choque a uma certa distância da multidão. No entanto, os funcionários da universidade afirmaram que a polícia não interviria a menos que sentissem que os alunos estavam em perigo.

Mary Osako, vice-chanceler da escola para comunicações estratégicas, confirmou em um comunicado que os manifestantes “romperam” uma barreira entre os grupos e que ocorreram “brigas físicas” entre os manifestantes. O comunicado também expressou tristeza pela violência que irrompeu na UCLA, um local com uma longa história de protestos pacíficos.

Até o momento, não há informações sobre vítimas no local.

Os Estados Unidos têm sido palco de protestos de professores e estudantes em suas principais universidades desde a semana passada. Os manifestantes pedem um cessar-fogo imediato em Gaza e o fim das relações entre as instituições de ensino e as empresas associadas a Israel.

Os protestos têm sido marcados por confrontos entre a polícia e os manifestantes. Mais de 300 pessoas já foram detidas desde o início dos protestos nas universidades. Cerca de 100 pessoas foram presas na Universidade de Columbia, em Nova York; 100 manifestantes foram detidos na Universidade do Sul da Califórnia; 28 na Universidade Emory, em Atlanta; e 108 no Emerson College de Boston.

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