Morte em blitz da Operação Álcool Zero da PMDF completa seis meses sem resposta

A morte de Islan da Cruz Nogueira, de 24 anos, em uma blitz da Policia Militar do Distrito Federal completou seis meses nesta segunda-feira (29) sem conclusão ou resposta final para familiares e amigos da vítima.

O caso ocorreu na madrugada do dia 29 de novembro do ano passado. O passageiro estava em um veículo que foi abordado em uma blitz da Operação Álcool Zero na região central de Brasília. 

O motorista do veículo teria desrespeitado uma ordem de parada em um primeiro bloqueio e foi perseguido pelo Eixo Monumental até que o condutor do veículo, Raimundo Cleófas Aristides Júnior, de 41 anos, parou o carro. 

Já parado, o veiculo começou a se deslocar e policiais militares efetuaram diversos disparos contra o carro. À época, a defesa do motorista negou que houve desobediência da ordem de parada e que Raimundo o acelerador do carro travou  e ele não teria conseguido parar o veículo.

Ao verificar o interior do veículo, os policiais se depararam com o passageiro ferido por tiros. Islan morreu no local. 

Um policial militar teria sido atropelado e levado para o Hospital de Base. Após avaliação médica, recebeu alta.

O Diário do Poder procurou a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) em busca de atualização sobre o caso.  A pasta não passou informações adicionais e empurrou a demanda para a Polícia Civil e para a Polícia Militar.

A Policia Civil informou que o caso ainda está sob investigação e não forneceu mais detalhes como, por exemplo, se o autor do disparo já foi identificado.

A reportagem também procurou a Polícia Militar e buscou saber sobre a situação dos militares envolvidos na ocorrência. Questionada se há algum policial afastado ou se o autor do disparo foi identificado, a PM-DF não se manifestou.

 

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