Lula, Pacheco e Lira viajam ao RS para avaliar ações contra desastre

Os presidentes do Congresso Nacional e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), desembarcam neste domingo (5) no Rio Grande do Sul, com o presidente Lula (PT) e sua comitiva de ministros, para avaliar medidas contra a destruição causada pelos temporais que mataram 66 ao longo da última semana.

Além de sobrevoar as áreas atingidas o os chefes do Legislativo, Lula voltará a se reunir com o governador Eduardo Leite (PSDB), para reforçar a integração de esforços por salvamento de gaúchos que seguem ilhados. O chefe do governo gaúcho também deve cobrar um plano de reconstrução robusto, que chegou a comparar com um tipo de “Plano Marshall”, diante do cenário de guerra causado pela cheia histórica.

Lula é recebido pelo governador Eduardo Leite em enchente histórica no Rio Grande do Sul (Foto: Reprodução/Instagram @EduardoLeite_)

Além de Lira e Pacheco, Lula levará ao Rio Grande do Sul nove ministros. Estando confirmadas as presenças de chefes das pastas da Fazenda, Fernando Haddad; da Educação, Camilo Santana; da Saúde, Nísia Trindade; da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta; e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

Ontem (4), o governo gaúcho avaliou que a força-tarefa supranacional, composta por mais de 3 mil servidores e uma frota de mais de 1.460 veículos, tem sido decisiva para os mais de 8 mil resgates realizados desde segunda-feira (29).

Lula esteve com o governador, na última quinta (2), quando foi cobrado a não limitar sua visita a sobrevoar áreas atingidas pelos temporais.

PEC das Catastrofes

Lira convocou para quarta-feira (8) a instalação da comissão especial para agilizar a análise da proposta de emenda à Constituição (PEC 44/23), que reserva 5% das emendas individuais ao Orçamento para enfrentar catástrofes e emergências naturais, no Brasil.

A PEC prevê que os 5% das emendas sejam destinados ao órgão federal competente, que fará o repasse emergencial necessário a socorrer estados nos momentos em que forem atingidos por desastres naturais. Ainda há a previsão de que o montante destas emendas seja revertido aos parlamentares, no quarto ano da legislatura, em caso de não ter sido destinados a tragédias.

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